Opinião

CNI recomenda acordos para incentivar investimentos no exterior

Objetivo é evitar dupla tributação.

Agência Brasil
16/01/2014 17:03
Visualizações: 308 (0) (0) (0) (0)

 

O Brasil deveria fechar acordos para evitar dupla tributação com países como os Estados Unidos, a Colômbia, Austrália, Alemanha e o Reino Unido, a fim de estimular investimentos de empresas no exterior. Essa é uma das recomendações da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Relatório dos Investimentos Brasileiros no Exterior 2013, divulgado hoje (16).
A CNI também recomenda a eliminação da insegurança jurídica do modelo brasileiro de tributação dos lucros obtidos no exterior e a negociação de acordos de proteção aos investimentos para reduzir riscos políticos com países como a Argentina, China, o México, Moçambique e Angola.
Para a entidade, também seria importante ampliar o apoio da diplomacia brasileira às empresas no exterior. A confederação sugere que seja criada uma agência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em Londres e que seja ampliada a atuação da Câmara do Comércio Exterior (Camex), para coordenar políticas de facilitação dos investimentos fora do país.
De acordo com a CNI, a participação do Brasil nos estoques de investimentos no mundo está se reduzindo. Essa participação caiu de 1,96%, em 1990, para 0,99%, em 2012, ano em que os investimentos do país no exterior ficaram em US$ 266,2 bilhões.
Nesse período, outras economias emergentes aumentaram os estoques de investimentos. A China, por exemplo, aumentou de 0,21%, em 1990, para 2,16%, em 2012. A Rússia saiu de zero para 1,75% e o Chile, de 0,1% para 0,41%, nesse período. A participação de todos os países em desenvolvimento no estoque global subiu de 6,92% para 18,9%.
A CNI lembra que no ranking dos principais investidores mundiais da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o Brasil perdeu 159 posições entre 2008 e 2012. Nesses quatro anos, o país saiu da 20ª posição para a 179ª, na lista com 182 países.
Para a CNI, as empresas que não fazem investimentos no exterior reduzem a produtividade e as exportações, perdem acesso à mão de obra qualificada, à tecnologia e à inovação. “O investimento lá fora traz ampliação de mercado, novos parceiros, novos produtos e uma produtividade maior, um conhecimento maior da técnicas que poderiam favorecer o investimento lá fora mas aqui dentro também”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
O estudo da CNI foi feito com base em pesquisa a 28 empresas transnacionais brasileiras, que representam cerca de um terço do total das exportações do país em 2012. A maioria (22 empresas) é do setor industrial.

O Brasil deveria fechar acordos para evitar dupla tributação com países como os Estados Unidos, a Colômbia, Austrália, Alemanha e o Reino Unido, a fim de estimular investimentos de empresas no exterior. Essa é uma das recomendações da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Relatório dos Investimentos Brasileiros no Exterior 2013, divulgado hoje (16).

A CNI também recomenda a eliminação da insegurança jurídica do modelo brasileiro de tributação dos lucros obtidos no exterior e a negociação de acordos de proteção aos investimentos para reduzir riscos políticos com países como a Argentina, China, o México, Moçambique e Angola.

Para a entidade, também seria importante ampliar o apoio da diplomacia brasileira às empresas no exterior. A confederação sugere que seja criada uma agência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em Londres e que seja ampliada a atuação da Câmara do Comércio Exterior (Camex), para coordenar políticas de facilitação dos investimentos fora do país.

De acordo com a CNI, a participação do Brasil nos estoques de investimentos no mundo está se reduzindo. Essa participação caiu de 1,96%, em 1990, para 0,99%, em 2012, ano em que os investimentos do país no exterior ficaram em US$ 266,2 bilhões.

Nesse período, outras economias emergentes aumentaram os estoques de investimentos. A China, por exemplo, aumentou de 0,21%, em 1990, para 2,16%, em 2012. A Rússia saiu de zero para 1,75% e o Chile, de 0,1% para 0,41%, nesse período. A participação de todos os países em desenvolvimento no estoque global subiu de 6,92% para 18,9%.

A CNI lembra que no ranking dos principais investidores mundiais da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o Brasil perdeu 159 posições entre 2008 e 2012. Nesses quatro anos, o país saiu da 20ª posição para a 179ª, na lista com 182 países.

Para a CNI, as empresas que não fazem investimentos no exterior reduzem a produtividade e as exportações, perdem acesso à mão de obra qualificada, à tecnologia e à inovação. “O investimento lá fora traz ampliação de mercado, novos parceiros, novos produtos e uma produtividade maior, um conhecimento maior da técnicas que poderiam favorecer o investimento lá fora mas aqui dentro também”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

O estudo da CNI foi feito com base em pesquisa a 28 empresas transnacionais brasileiras, que representam cerca de um terço do total das exportações do país em 2012. A maioria (22 empresas) é do setor industrial.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Biodiesel
Indústria doa equipamentos para fortalecer fiscalização ...
02/07/25
Macaé Energy
Licença Prévia do projeto Raia é celebrada na abertura d...
02/07/25
Hidrelétricas
GE Vernova garante pedido de Operação & Manutenção nas u...
01/07/25
Energia Solar
GoodWe e Fotus miram liderança em mercado bilionário no ...
01/07/25
Oportunidade
Auren Energia abre inscrições para Programa de Estágio 2025
01/07/25
Etanol de milho
Reconhecimento internacional do etanol de milho para pro...
01/07/25
Resultado
Maio registra recorde nas produções de petróleo e de gás...
01/07/25
Sustentabilidade
Binatural conquista certificação internacional em susten...
01/07/25
Firjan
Produção de petróleo na porção fluminense da Bacia de Ca...
01/07/25
ANP
Divulgado o resultado final do PRH-ANP 2025
01/07/25
Evento
Maior congresso técnico de bioenergia do mundo reúne 1,6...
01/07/25
Energia Eólica
Nova MP não será suficiente para conter impactos pervers...
30/06/25
Combustíveis
Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após reajuste de 5...
30/06/25
Evento
Brasil avança na transição energética com E30 e B15 e re...
30/06/25
Fiscalização
ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 12 un...
30/06/25
Pessoas
Patricia Pradal é a nova presidente da Chevron América d...
30/06/25
IBP
Manifesto em Defesa do Fortalecimento da ANP
30/06/25
Resultado
ANP divulga dados consolidados do setor regulado em 2024
30/06/25
Etanol
Preços do etanol sobem na última semana de junho
30/06/25
Combustíveis
Fiscalização: ANP realiza novo debate sobre medida repar...
27/06/25
Margem Equatorial
Capacidade de inovação da indústria de O&G impulsiona es...
27/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.