Política

CNI defende acordo de facilitação de comércio na OMC, em Bali

Custos de transações podem cair 14% para manufaturados.

Ascom CNI
03/12/2013 16:14
Visualizações: 93 (0) (0) (0) (0)

 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entende que a conclusão do acordo de facilitação de comércio, na Reunião Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Bali, na Indonésia, entre 3 e 6 de dezembro, trará benefícios significativos para a indústria, mesmo com a expectativa de acordos limitados em assuntos como agricultura e apoio aos países mais pobres.
Dados compilados pela CNI apontam que o potencial de redução dos custos de transação comercial chega a 14% para manufaturados e 10% na média geral. Os custos de transação incluem taxas e encargos para desembaraço e transporte e burocracia. Pesquisa da CNI com 700 empresas multinacionais mostra que a burocracia alfandegária só perde para o câmbio entre os problemas que atrapalham as exportações.
No entanto, é necessário que esse acordo estabeleça novos parâmetros para o funcionamento mais eficiente das aduanas e seja "legalmente vinculante". Além de acelerar o processo, que a indústria e o governo brasileiro já vêm conduzindo para a modernização do comércio exterior, permitirá a eliminação de importantes barreiras burocráticas existentes nos mercados de exportação do Brasil.
Esse é um dos pontos de divergência entre os membros da OMC. Um grupo de países defende que o novo acordo seja legalmente vinculante. Outro segmento quer que ele tenha apenas o caráter de uma recomendação, o que, para a indústria, equivaleria a uma mera carta de intenções sem o poder suficiente para forçar mudanças concretas.
O acordo está, contudo, ameaçado pela posição da Índia, que quer manter os subsídios para os pequenos produtos em forma de estoques públicos por tempo indeterminado. O pedido pode ser legítimo, mas o Brasil não pode concordar com esse tipo de "cheque em branco" para os indianos, pois o mercado asiático é bastante atrativo e importante para a agroindústria.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entende que a conclusão do acordo de facilitação de comércio, na Reunião Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Bali, na Indonésia, entre 3 e 6 de dezembro, trará benefícios significativos para a indústria, mesmo com a expectativa de acordos limitados em assuntos como agricultura e apoio aos países mais pobres.

Dados compilados pela CNI apontam que o potencial de redução dos custos de transação comercial chega a 14% para manufaturados e 10% na média geral. Os custos de transação incluem taxas e encargos para desembaraço e transporte e burocracia. Pesquisa da CNI com 700 empresas multinacionais mostra que a burocracia alfandegária só perde para o câmbio entre os problemas que atrapalham as exportações.

No entanto, é necessário que esse acordo estabeleça novos parâmetros para o funcionamento mais eficiente das aduanas e seja "legalmente vinculante". Além de acelerar o processo, que a indústria e o governo brasileiro já vêm conduzindo para a modernização do comércio exterior, permitirá a eliminação de importantes barreiras burocráticas existentes nos mercados de exportação do Brasil.

Esse é um dos pontos de divergência entre os membros da OMC. Um grupo de países defende que o novo acordo seja legalmente vinculante. Outro segmento quer que ele tenha apenas o caráter de uma recomendação, o que, para a indústria, equivaleria a uma mera carta de intenções sem o poder suficiente para forçar mudanças concretas.

O acordo está, contudo, ameaçado pela posição da Índia, que quer manter os subsídios para os pequenos produtos em forma de estoques públicos por tempo indeterminado. O pedido pode ser legítimo, mas o Brasil não pode concordar com esse tipo de "cheque em branco" para os indianos, pois o mercado asiático é bastante atrativo e importante para a agroindústria.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
ROG.e 2024
Indovinya anuncia seis lançamentos durante a ROG.e 2024
03/10/24
Baía de Guanabara
Ipiranga anuncia expansão da operação de comercialização...
03/10/24
Amcham
Cooperação com os EUA poderá reduzir as emissões de meta...
03/10/24
Combustíveis
Preço do diesel se mantém estável em setembro e encerra ...
03/10/24
Pessoas
Vilson Rigon é o novo presidente da Techint E&C Brasil
02/10/24
Segurança
Plataformas de petróleo offshore: nova tecnologia aument...
02/10/24
Biometano
Expansão da produção de biometano pode gerar 20 mil empr...
02/10/24
Drilling
Após 28 dias de manutenção programada em dique seco, Nor...
02/10/24
Oportunidade
ALE Combustíveis contrata profissionais e estagiários em...
02/10/24
Internacional
Petrobras poderá participar no bloco Deep Western Orange...
02/10/24
ANP
Mercado de lubrificantes: ANP divulga nova tabela com có...
02/10/24
ROG.e 2024
Merax se destaca na ROG.e 2024: Uma vitrine global para ...
01/10/24
Negócio
bp conclui aquisição da propriedade total da BP Bunge Bi...
01/10/24
ANP
Com 4,345 milhões de boe/d, produção de agosto superou a...
01/10/24
Resultado
Posidonia Alcança marcos importantes com novos contratos...
01/10/24
Parceria
CBMM inicia teste de uso de BioGLP em parceria com Ultra...
01/10/24
Seminário
Seminário promovido pela Austral Seguradora discute o pa...
01/10/24
Evento
Sergipe celebra Dia do Petróleo e reforça posição estrat...
01/10/24
Pré-Sal
EBR entrega módulos que serão instalados na FPSO P-79, d...
01/10/24
TN 151 - Especial ROG.e 2024
A reinvenção dos campos maduros offshore
30/09/24
ROG.e 2024
Forte presença da Oil States na ROG.e
30/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20