Eletricidade

Chuvas serão insuficientes para recuperar reservatórios de energia

Expectativa é de temporais isolados e irregulares.

Redação
04/01/2013 14:32
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Os reservatórios de energia hidrelétrica das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste terminaram 2012 muito próximas do limite para o abastecimento de energia destas importantes regiões do país. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Nordeste fechou dezembro com 32,2% de sua capacidade (o limite mínimo para a região é 34%), enquanto o Sudeste/Centro-Oeste terminou o ano com apenas 28,8 % (0,8% acima da linha de risco). A situação não melhorou nem mesmo com o dezembro mais chuvoso da história da cidade de São Paulo (397,6 milímetros).
De acordo com os modelos numéricos de previsão do tempo e do clima, estas regiões deverão ter uma continuidade da chuva irregular pela frente, impedindo o abastecimento adequado dos reservatórios de energia do Brasil. A expectativa é de temporais isolados e irregulares, a exemplo do que já ocorreu no mês de dezembro e neste começo de janeiro. Isso significa poucos dias com chuva muito forte e vários dias sem chuva, ou com precipitação esparsa e fraca.
De acordo com o meteorologista da Climatempo Alexandre Nascimento, este tipo de chuva não é a ideal para a situação atual das reservas hidrelétricas. “Para resolver o problema, deveria ocorrer a formação de um fenômeno meteorológico conhecido tecnicamente como ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) para haver a recuperação dos reservatórios do Sudeste e do Nordeste. E as condições estão, neste exato momento, desfavoráveis a essa ocorrência”, explica.
Para que houvesse a recuperação plena, ou ao menos satisfatória dos reservatórios, o tempo deveria fechar agora e deixar as regiões com três ou quatro semanas sem sol e debaixo de muita chuva. De acordo com a Climatempo, porém, não é isso que deve acontecer. Há a possibilidade de chuva até o dia 10/01, mas depois, seguirá um período mais seco e quente e, apenas no fim do mês, volta o período mais úmido novamente.
Ainda segundo Alexandre, o problema não para por aí. “Sem a formação de alguns períodos com ZCAS, devemos fechar janeiro e fevereiro com menos chuva do que o normal. Depois não deve haver recuperação, pois já devemos entrar no período climatologicamente mais seco. Ou seja, os reservatórios devem deixar o período úmido com menos de 40% de sua capacidade total”, conclui.

Os reservatórios de energia hidrelétrica das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste terminaram 2012 muito próximas do limite para o abastecimento de energia destas importantes regiões do país. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Nordeste fechou dezembro com 32,2% de sua capacidade (o limite mínimo para a região é 34%), enquanto o Sudeste/Centro-Oeste terminou o ano com apenas 28,8 % (0,8% acima da linha de risco). A situação não melhorou nem mesmo com o dezembro mais chuvoso da história da cidade de São Paulo (397,6 milímetros).


De acordo com os modelos numéricos de previsão do tempo e do clima, estas regiões deverão ter uma continuidade da chuva irregular pela frente, impedindo o abastecimento adequado dos reservatórios de energia do Brasil. A expectativa é de temporais isolados e irregulares, a exemplo do que já ocorreu no mês de dezembro e neste começo de janeiro. Isso significa poucos dias com chuva muito forte e vários dias sem chuva, ou com precipitação esparsa e fraca.


Segundo o meteorologista da Climatempo Alexandre Nascimento, este tipo de chuva não é a ideal para a situação atual das reservas hidrelétricas. “Para resolver o problema, deveria ocorrer a formação de um fenômeno meteorológico conhecido tecnicamente como ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) para haver a recuperação dos reservatórios do Sudeste e do Nordeste. E as condições estão, neste exato momento, desfavoráveis a essa ocorrência”, explica.


Para que houvesse a recuperação plena, ou ao menos satisfatória dos reservatórios, o tempo deveria fechar agora e deixar as regiões com três ou quatro semanas sem sol e debaixo de muita chuva. De acordo com a Climatempo, porém, não é isso que deve acontecer. Há a possibilidade de chuva até o dia 10/01, mas depois, seguirá um período mais seco e quente e, apenas no fim do mês, volta o período mais úmido novamente.


Ainda segundo Alexandre, o problema não para por aí. “Sem a formação de alguns períodos com ZCAS, devemos fechar janeiro e fevereiro com menos chuva do que o normal. Depois não deve haver recuperação, pois já devemos entrar no período climatologicamente mais seco. Ou seja, os reservatórios devem deixar o período úmido com menos de 40% de sua capacidade total”, conclui.

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