Negócios

China vai investir em logística no Brasil

Presidentes Xi Jinping e Dilma Rousseff se reunirão em Brasília.

O Estado de São Paulo
07/07/2014 18:01
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A China vai selar em Brasília, no dia 17, compromissos políticos de investir na melhoria da logística brasileira de escoamento de soja e de minérios ao exterior e de enviar uma parcela de seus fundos soberanos para engrossar a presença de suas empresas no país. Pequim quer mais empresas e negócios no Brasil. Ambos os temas estarão no comunicado final do encontro reservado entre os presidentes Xi Jinping e Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
O presidente Xi Jinping fará sua visita de Estado ao Brasil entre os dias 17 e 18. Mas estará no país desde o dia 13, quando deverá assistir à final da Copa, no Rio, ao lado de Dilma. Nos dias seguintes, participará da reunião de Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza, e do encontro desse fórum com os países da União Sul-Americana de Nações (Unasul). Na manhã de 17, vai se reunir com os líderes do quarteto da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) - Costa Rica, Cuba, Equador e Antíguas e Barbuda - mais México e Brasil.
A primeira vinda de Xi ao Brasil está em negociação desde sua posse, em novembro. "Essa visita terá uma simbologia própria porque se dará nos 40 anos da abertura de relação diplomática entre Brasil e China", afirmou o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário-geral de Assuntos Políticos 2 do Itamaraty.
O governo chinês quer garantir a participação de suas companhias em projetos portuários e ferroviários que serão licitados pelo governo. Em especial, naqueles que fazem parte do projeto de integração física sul-americana e que permitirão o escoamento de minérios e de produtos agrícolas aos portos do Norte (mais próximos do Canal do Panamá) e dos países vizinhos banhados pelo Oceano Pacífico. O Peru será o alvo inicial, segundo o embaixador Francisco Mauro Brasil de Holanda, diretor do Departamento de Ásia e Oceania do Itamaraty.
O interesse da China tem clara motivação: o país precisa de alimentos e minérios mais baratos, em especial neste momento de esforço para elevar a participação do consumo interno no crescimento. A produção da zona hoje conhecida como Mapitoba - as fronteiras agrícolas do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia - e as reservas de minério de ferro do Norte brasileiro são os alvos preferenciais. Os projetos ferroviários abrirão à China as oportunidades adicionais de exportar bens e serviços de alta tecnologia ao Brasil.

A China vai selar em Brasília, no dia 17, compromissos políticos de investir na melhoria da logística brasileira de escoamento de soja e de minérios ao exterior e de enviar uma parcela de seus fundos soberanos para engrossar a presença de suas empresas no país. Pequim quer mais empresas e negócios no Brasil. Ambos os temas estarão no comunicado final do encontro reservado entre os presidentes Xi Jinping e Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

O presidente Xi Jinping fará sua visita de Estado ao Brasil entre os dias 17 e 18. Mas estará no país desde o dia 13, quando deverá assistir à final da Copa, no Rio, ao lado de Dilma. Nos dias seguintes, participará da reunião de Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza, e do encontro desse fórum com os países da União Sul-Americana de Nações (Unasul). Na manhã de 17, vai se reunir com os líderes do quarteto da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) - Costa Rica, Cuba, Equador e Antíguas e Barbuda - mais México e Brasil.

A primeira vinda de Xi ao Brasil está em negociação desde sua posse, em novembro. "Essa visita terá uma simbologia própria porque se dará nos 40 anos da abertura de relação diplomática entre Brasil e China", afirmou o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário-geral de Assuntos Políticos 2 do Itamaraty.

O governo chinês quer garantir a participação de suas companhias em projetos portuários e ferroviários que serão licitados pelo governo. Em especial, naqueles que fazem parte do projeto de integração física sul-americana e que permitirão o escoamento de minérios e de produtos agrícolas aos portos do Norte (mais próximos do Canal do Panamá) e dos países vizinhos banhados pelo Oceano Pacífico. O Peru será o alvo inicial, segundo o embaixador Francisco Mauro Brasil de Holanda, diretor do Departamento de Ásia e Oceania do Itamaraty.

O interesse da China tem clara motivação: o país precisa de alimentos e minérios mais baratos, em especial neste momento de esforço para elevar a participação do consumo interno no crescimento. A produção da zona hoje conhecida como Mapitoba - as fronteiras agrícolas do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia - e as reservas de minério de ferro do Norte brasileiro são os alvos preferenciais. Os projetos ferroviários abrirão à China as oportunidades adicionais de exportar bens e serviços de alta tecnologia ao Brasil.

 

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