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A Cerona, Companhia de Energia Renovável, iniciou o processo de estruturação de sua segunda fábrica de açúcar e de etanol no Mato Grosso do Sul, no município de Batayporã. Até 2014, a companhia espera operar as duas unidades - a outra fica em Nova Andradina.
Além da instalação de um escritório em Batayporã, a Cerona iniciou um processo de seleção para contratação de profissionais para a área agrícola. Até 2014, quando as usinas já estarão operando em plena capacidade, a empresa estima criar 3.000 postos de trabalho diretos nas duas unidades industriais.
No dia 09, a empresa realizou um evento para mais de 100 pessoas entre lideranças comunitárias, autoridades e imprensa local para falar sobre os planos que envolvem a construção de suas usinas gêmeas para produção de açúcar, etanol e bioenergia, uma delas em Batayporã. Também foi apresentado o estudo de impacto ambiental do projeto.Segundo João Rossi, superintendente agrícola da Cerona, cerca de 75% da força de trabalho será destinada à atividade agrícola e 25% integrará as equipes da área industrial O projeto considera ainda um plano de desenvolvimento profissional, com incentivo à formação e capacitação da mão-de-obra local.
“Em Nova Andradina, já foram concluídas diversas fases do projeto – desde a definição de área para a planta da empresa, condução de trâmites junto à Prefeitura e ao Governo do Estado e início de cotação de equipamentos industriais”, explica ele, em relato à imprensa.
Do total de recursos empregados nas duas usinas – 1,5 bilhão - , 2/3 serão concentrados na atividade industrial do projeto - instalações, aquisições de equipamento e contratação de serviços. O outro 1/3 fundamentará a atividade agrícola englobada pela operação, por meio da compra de equipamentos.
Para o cultivo da cana-de-açúcar, cuja safra acontece no período de abril a novembro, a Cerona estabeleceu uma série de parcerias agrícolas, inclusive com proprietários.
Produção
As unidades industriais de Nova Andradina e Batayporã, produzirão, juntas, açúcar e álcool (etanol). Também gerarão bioeletricidade a partir da biomassa de cana e de cavaco de eucalipto, que suprirá o consumo da empresa e terá o excedente energético comercializado. A empresa estima os seguintes resultados a partir da operação conjunta das unidades:
- Produção de cana própria: 7 milhões de t/ano
- Processamento e moagem? 8 a 10 mi de t/ano
- Produção de açúcar: 700 mil t/ano
- Produção de etanol: 450 milhões de litros/ano
- Capacidade de fornecimento de energia: cerca de 940 mil MWh/ano
Quem é a Cerona: com sede em Campo Grande (MS) e escritório em São Paulo, a Cerona possui como sócios a Brazilian Energy Partners (BEP) - fundo especializado em energia renovável com 95% de participação trazido ao Brasil pelo empresário Hans Apostel - e sócios locais, que respondem por 5% do capital da empresa.
À frente da companhia estão Klaus Behrens, ex-presidente da Henkel do Brasil, e Guy Dupire, ex-presidente das usinas Guarani.
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