Distribuição

CEG recebe financiamento de R$ 115,7 milhões do BNDES

Os recursos serão aplicados em projetos de implantação e saturação da rede de distribuição no Rio, Niterói, São Gonçalo e Baixada Fluminense, além de conversões e substituições na rede.

Redação
21/08/2006 03:00
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A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) aprovou financiamento de R$ 115,7 milhões para a  Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG). Os recursos serão destinados a três projetos: de implantação e saturação da rede de distribuição de gás natural canalizado em municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e na Baixada Fluminense; de conversão de infra-estrutura de gás manufaturado
para gás natural no Rio de Janeiro; e de substituição e renovação de rede e ramais em ferro fundido.

O investimento total é da ordem de R$ 170 milhões e permitirá a
maximização da utilização das redes de distribuição existentes devido ao aumento da base de clientes, além da melhoria da qualidade ambiental nos municípios, graças à substituição de fontes energéticas poluidoras.

Em 2006, além do financiamento à CEG, o BNDES contratou com a Gás Natural São  Paulo Sul, um financiamento de R$ 44 milhões e espera concluir, ainda este trimestre, mais dois financiamentos para empresas distribuidoras que somam cerca de R$ 970 milhões. A rede de distribuição do país ainda é reduzida e o BNDES vem apoiando o segmento de distribuição de gás intensivamente desde 1999 e considera fundamental a sua expansão para o fortalecimento da cadeia do gás natural.

Com o projeto de implantação e saturação, segundo informa o BNDES, espera-se um aumento na venda de gás natural de cerca de 150 mil metros cúbicos por dia. Os investimentos serão destinados à construção de 210 quilômetros de rede e ramais de média e baixa pressão, durante o ano de 2006, buscando ampliar o atendimento aos mercados  residencial, comercial, automotivo (GNV) e industrial, exclusivamente, em áreas onde já existe rede de distribuição.

As perspectivas de mercado para o projeto Saturação são
promissoras, uma vez que as negociações entre a CEG e o setor industrial em relação aos contratos de suprimento já se encontram em estágio avançado.

Além disso, há grande demanda de postos de combustíveis para abastecimento de automóveis movidos a GNV e o segmento residencial tem como meta aumento de sua base de clientes, pelo menos para os próximos três anos.

Já a conversão de gás manufaturado para gás natural, mais seguro e com maior poder calorífico, atingirá cerca de 91 mil clientes da CEG. Até abril deste ano, foram realizadas cerca de 370 mil conversões. A empresa substituirá a rede mais antiga, especialmente em trechos em ferro fundido, que foi construída por toda a área de abrangência da rede no município do Rio de Janeiro. O projeto de renovação da rede, que tem por principal
objetivo dar maior confiabilidade ao sistema de distribuição de gás, já substituiu mais de 56 km de rede, 27,5 mil ramais e 45,5 mil válvulas. Em função disso, o índice de escapamentos caiu cerca de 80%.

A operação da CEG, que vai gerar 250 empregos indiretos durante a fase de implantação, prevê, ainda, a redução de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e, conseqüentemente, a queda da importação do produto e de custos com a economia de energia utilizada no  transporte e armazenamento de combustíveis a serem substituídos.

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