Diesel

CBIE avalia defasagem de 12,40% no preço do diesel brasileiro com relação ao mercado internacional

Redação TN Petróleo/Assessoria
14/10/2022 14:20
CBIE avalia defasagem de 12,40% no preço do diesel brasileiro com relação ao mercado internacional Imagem: Divulgação Visualizações: 1658

O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) lança, nesta semana, seu painel com informes diários que contarão com análises das dinâmicas macroeconômicas, políticas e setoriais que impactam os preços dos combustíveis. Nesta primeira edição do documento, a consultoria avalia que o litro da gasolina e do diesel no Brasil segue com defasagem, respectivamente, de 6,72% e 12,40% no comparativo de preços com o mercado internacional. 

Neste momento, se o sistema de paridade global (PPI) fosse seguido, poderia ser anunciado um aumento de R$ 0,237 para a gasolina e R$ 0,69 para o diesel no país. O GLP continua com valores 36,67% acima dos praticados no exterior e poderíamos ter uma redução de R$ 1,01 em território brasileiro. 

Este cenário pode ser explicado pela desaceleração econômica mais acentuada apontada nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), reduzindo em 0,2% as projeções de crescimento global em 2023, o que afetou os contratos futuros de petróleo. O andamento de negócios no segmento de diesel foram mais resilientes e demonstraram recuperação. 

Outro ponto importante é a influência do aumento de juros pelo Federal Reserve no recente declínio dos preços do barril do Brent. "É possível verificarmos uma queda de braço entre a OPEP+, que reduziu a produção internacional de petróleo em 2 milhões de barris, e o Banco Central norte-americano nos próximos dias. A ação da OPEP+, que está integrada hoje com a Rússia, terceiro maior produtor mundial do insumo, deve pressionar os preços para cima neste período. Mas, ainda estamos verificando o preço do barril entre US$ 90 - 95", analisa Pedro Rodrigues (foto), diretor executivo do CBIE. 

O executivo reforça que este cenário vai trazer ainda mais volatilidade para o preço do barril no médio prazo. "Aqui no Brasil, vamos monitorar se essa volatilidade internacional poderá ter reflexo em novos reajustes dos combustíveis", conclui.

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