ArcelorMittal

Carlo Panunzi assumiu os negócios de aços planos e longos

Valor Econômico
21/05/2009 07:30
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Dentro do processo de mudanças na gestão de seus negócios de aços planos e longos no Brasil, iniciado em março, o grupo ArcelorMittal - líder da siderurgia com 8% da produção mundial do ano passado - escolheu o executivo Carlo Panunzi para presidir a subsidiária no país, a ArcelorMittal Brasil. Panunzi já era vice-presidente da empresa, criada em meados de 2005 quando ainda era controlada pela ex-Arcelor.

 

Até o fim de março, a empresa era comandada por José Armando de Figueiredo Campos, que deixou essa função como parte de seus planos pessoais para aposentadoria, conforme divulgado na época. Campos exercia também o cargo de principal executivo de aços planos na América do Sul, além de presidir a antiga Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST), renomeada como ArcelorMittal Tubarão.

 

A pedido de Lakshmi Mittal, principal acionista, presidente do conselho e executivo-chefe do grupo ArcelorMittal, Campos continuará no grupo por pelo menos mais dois anos na função de consultor da área de aços planos. Além disso, o executivo foi indicado no início deste mês, em assembléia de acionistas, para presidir o conselho da subsidiária brasileira no lugar de Sérgio Freitas, que deixa também a cadeira de membro do conselho mundial. Freitas é um ex-executivo do Banco Itaú.

 

Panunzi é um especialista do negócio de aços longos, que reúne as antigas unidades da Belgo-Mineira. O executivo foi presidente da Belgo antes da empresa ser incorporada pela Arcelor, que, por sua vez, em 2006 se fundiu com a Mittal, criando o maior grupo do setor no mundo. Com a união dos negócios, Panunzi foi escolhido como principal executivo de aços longos da nova companhia nas Américas.

 

Pouco afeito a entrevistas, Panunzi assume também a cadeira de vice-presidente do conselho da ArcelorMittal Brasil. Ele tem pela frente a drástica queda da demanda de aço no país - na casa de 40% - desde dezembro, principalmente no segmento de aço plano, usado em automóveis, geladeiras, tubos, autopeças e máquinas e equipamentos. Com a crise, o grupo foi obrigado a paralisar um dos altos-fornos da usina de Tubarão, em Serra (ES). O mercado aços longos, como vergalhões, perfis e barras, sofreu menos, por conta da demanda aquecida na construção civil.

 

O braço direito de Panunzi na subsidiária brasileira passou a ser Gérson Meneses, que passou a comandar a ArcelorMittal Aços Longos no lugar de Paulo Geraldo de Souza que deixou a companhia após 37 anos de trabalho.

 

No negócio de aço plano, ele passou a contar com Benjamin Baptista Filho, que sucedeu José Armando Campos como CEO de aços planos na América do Sul e na presidência da ArcelorMittal Tubarão, maior usina brasileira de aço. Está apta a produzir 7,5 milhões de toneladas por ano. Faz placas e laminados a quente e, por meio da controlada Vega do Sul, em Santa Catarina, laminados a frio e aços galvanizados para automóveis, linha branca e construção civil.

 

O negócios de aços longos compreende quatro usinas - João Monlevade e Juiz de Fora, em Minas, Piracicaba (SP) e Vitória (ES). Tem ainda a unidade mineira de Itaúna (laminação) e várias unidades de aços transformados. No exterior, controla a argentina Acindar e unidades na América Central

 

Em 2008, a ArcelorMittal Brasil produziu 11 milhões de toneladas de aço bruto. Ficou à frente do grupo Gerdau, da Usiminas e da CSN. A receita líquida atingiu R$ 19, 84 bilhões, sendo R$ 14,34 bilhões de vendas no mercado interno e a diferença de material exportado.

 

No Brasil, ainda não incorporada à ArcelorMittal Brasil, o grupo tem também a área de aço inox - antiga Acesita, com usina em Timóteo (MG). No ano passado, com duas aquisições, passou a segundo no negócio de distribuição e centro de serviços. Comprou 70% da Manchester e 50% da Gonvarri.

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