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Gazeta MercantilA movimentação financeira em 2007 com os três países emergentes acumulou o valor US$ 1 bilhão. O Porto Municipal de Itajaí (SC) incrementou o comércio bilateral de mercadorias com os gigantes emergentes China, Índia e Rússia em 54% entre janeiro e agosto deste ano, enquanto a média nacional foi de 34%. A movimentação financeira em 2007 com os três países através de Itajaí acumulou US$ 1 bilhão. Até agosto, as exportações e importações para a China somaram US$ 453,5 milhões, cifra 87% superior à registrada no mesmo período do ano passado.
O crescimento dos negócios com os chineses foi pressionado pelas importações de matéria-prima para indústrias têxtil e farmacêutica, de produtos têxteis manufaturados e eletroeletrônicos. Em 2006, o PIB chinês atingiu a cifra de US$ 2,2 trilhões e vem crescendo nos últimos anos a uma taxa de 10%, em média. O país representa hoje 13% da economia mundial. A Índia ficou em segundo lugar entre os emergentes com o maior incremento na corrente de comércio exterior através de Itajaí.
As compras e vendas somaram, até agosto, US$ 50,9 milhões contra US$ 33,4 milhões no mesmo período de 2006, um crescimento de 52,4%. O país é considerado a 12ª economia mundial e é o maior produtor mundial de softwares.
O comércio com a Rússia cresceu 20,7% entre os meses de janeiro e agosto de 2007 em comparação a igual período de 2006. Mas a soma das exportações e importações com os russos acumulou a maior receita, de US$ 516,9 milhões. Considerado territorialmente o maior país do mundo, a Rússia é a 15ª economia mundial. Para a Rússia, pesou no desempenho a exportação de carnes congeladas, madeira e máquinas, motores e acessórios.
No cômputo geral, a movimentação de mercadorias no Porto de Itajaí, entre janeiro e agosto, acumula 4,3 milhões de toneladas. O desempenho é 5% superior ao mesmo período do ano passado. Individualmente, o melhor desempenho foi registrado pelo berço 3, administrado exclusivamente pela superintendência do porto municipal. Em Itajaí, parte da estrutura portuária é arrendada pela empresa Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí (Teconvi). O berço público foi responsável por 26% da movimentação no porto municipal, que entre janeiro a agosto de 2007 registrou movimentação de 1,1 milhão de toneladas. Em relação aos oito primeiros meses de 2006, o crescimento foi de 25%.
Mais contêineres
O diretor de logística do porto, Heder Cassiano Moritz, diz que até agosto do ano passado o berço público movimentava principalmente açúcar. Com apoio das entidades ligadas ao setor, a superintendência conseguiu alterar uma normativa do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), permitindo também a atracação de navios full-contêiner.
Para Moritz, a mudança foi fundamental, pois várias embarcações se atrasam em outros portos e perdem as janelas de atracação no Teconvi. O berço 3 conta ainda com mais de 50 escalas regulares. Até agosto, 160 navios atracaram no berço público, número 6% maior do que o computado no mesmo período de 2006.
Os terminais privados também ampliaram os números de atracação e movimentação. Até agosto foram registradas 112 atracações nos terminais da Braskarne e Dow Química, com um crescimento de 68%. A movimentação de mercadorias somou 511,1 mil toneladas totalizando um crescimento de 135%.
De acordo com o superintendente do Porto de Itajaí, Wilson Francisco Rebelo, entre recursos próprios, do governo federal e da iniciativa privada, está recebendo investimentos de R$ 400 milhões.
Fonte: Gazeta Mercantil
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