<P> O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) cobrou da Codesp a apresentação de um projeto de readequação dos berços de atracação de todo o Porto de Santos na reunião extraordinária do órgão, ocorrida na semana passada. Na sessão, a estatal demonstrou o método atualme...
Redator O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) cobrou da Codesp a apresentação de um projeto de readequação dos berços de atracação de todo o Porto de Santos na reunião extraordinária do órgão, ocorrida na semana passada. Na sessão, a estatal demonstrou o método atualmente em estudo, mas usando como exemplo apenas o Cais do Saboó, utilizado atualmente para movimentação de contêineres, automóveis.
O tema vem sendo discutido pelo CAP há cerca de dois meses. Atualmente, a Codesp trabalha com base na Resolução 176, de 1979, da extinta Empresa Brasileira de Portos e Vias Navegáveis (Portobras). A Portobras fez a última contagem da área de cais público, delimitando no porto a existência de 52 berços de atracação, cada um com oito cabeços (ponto de amarração) e cerca de 200 metros de extensão.
A análise que está sendo realizada visa adequar estas vagas às novas dimensões dos navios, que chegam a ter mais de 240 metros de comprimento. O estudo começou pelo Saboó porque a área apresenta conflito de ocupação hoje, por conta da movimentação de tipos diferentes de cargas em quatro berços.
Pelo estudo, o Saboó passaria a ter três berços e todo o cais público deverá abrigar cerca de 40. A Codesp deverá discutir a readequação com as operadoras portuárias e depois submeter o estudo ao conselho, que enviará o documento para análise dos órgãos técnicos a fim de definir se ele dependerá de aprovação para ser aplicado. do aval do CAP’’, explicou Quintanilha, concordando com a necessidade.
Secretário de Assuntos Portuários de Santos, Sérgio Aquino lembrou que o CAP deverá analisar a proposta da Codesp para propor eventuais alterações no plano de reorganização dos berços. navios ao Porto de Santos.
A adequação dos berços para a atracação de navios com dimensões maiores poderá não ter resultados caso a Codesp não consiga viabilizar a dragagem do canal do estuário, que hoje varia de 8 a 12 metros de profundidade, de acordo com o ponto. O diretor considera o projeto como fundamental para a pretensão da Codesp de ampliar sua produtividade, recebendo no porto navios maiores e que poderão sair com a capacidade máxima ocupada.
A Codesp também apresentou na reunião do CAP o resumo do balanço financeiro final de 2005. Pelo documento, a estatal tem um passivo de R$ 700 milhões e créditos a receber de R$ 714 milhões. Segundo Quintanilha, o Grupo de Trabalho 1 vai estudar os números do balanço financeiro e o tratamento das questões judiciais ligadas à empresa, principalmente nos processos em que a Codesp é credora.
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