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Campos critica subsídio à energia

Governador ironizou a prioridade dada por Dilma Rousseff à área da educação.

Valor Econômico
18/03/2014 12:39
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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ironizou ontem a alegada prioridade dada pela gestão da presidente Dilma Rousseff à área da educação. A uma plateia repleta de prefeitos de Pernambuco, Campos criticou o gasto do governo federal com subsídios ao preço da energia elétrica.
"Se a educação é prioridade, como é que se arruma, mais do que de repente, R$ 63 bilhões para o setor de energia e se fica com R$ 10 bilhões para o Brasil inteiro para a educação?", indagou Campos, durante discurso de abertura do Congresso Pernambucano de Municípios.
Na ocasião o governador anunciou aos prefeitos a segunda versão do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), que vai destinar R$ 241 milhões para a realização de obras e desenvolvimento de projetos pelas prefeituras.
O montante, que será repassado diretamente aos cofres municipais em quatro parcelas mensais, equivale a uma cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente a 2013. Os prefeitos têm o prazo de um ano para executar os projetos.
Durante a solenidade representantes de associações de prefeitos criticaram o governo federal, com destaque para a Lei de Licitações (8.666), que limitaria os gastos livres dos municípios.
O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, José Patriota (PSB), disparou contra a administração federal, ao dizer que, quando há interesse o governo encontra uma forma de contornar a 8.666. "Para a Copa deram um jeito", disse o prefeito, que é um dos principais aliados de Campos no Estado.
Na mesma linha, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Antonio Fernando Rodrigues, disse que "era muito mais simples governar antes da instituição da Lei de Licitações", em 1993.
Pré-candidato ao Palácio do Planalto, Campos disse que o modelo de repasse direto de recursos entre Estados e municípios, como é feito no FEM, deve ser ampliado no país. Ele também se comprometeu a participar da marcha dos prefeitos a Brasília, marcada para maio.
Na ocasião Campos não será mais governador de Pernambuco. Ele deixa o cargo no próximo dia 4 de abril para se dedicar integralmente à corrida presidencial. "Estarei presente no debate em Brasília para poder falar muita coisa que não posso falar aqui", prometeu o governador.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ironizou ontem a alegada prioridade dada pela gestão da presidente Dilma Rousseff à área da educação. A uma plateia repleta de prefeitos de Pernambuco, Campos criticou o gasto do governo federal com subsídios ao preço da energia elétrica.

"Se a educação é prioridade, como é que se arruma, mais do que de repente, R$ 63 bilhões para o setor de energia e se fica com R$ 10 bilhões para o Brasil inteiro para a educação?", indagou Campos, durante discurso de abertura do Congresso Pernambucano de Municípios.

Na ocasião o governador anunciou aos prefeitos a segunda versão do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), que vai destinar R$ 241 milhões para a realização de obras e desenvolvimento de projetos pelas prefeituras.

O montante, que será repassado diretamente aos cofres municipais em quatro parcelas mensais, equivale a uma cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente a 2013. Os prefeitos têm o prazo de um ano para executar os projetos.

Durante a solenidade representantes de associações de prefeitos criticaram o governo federal, com destaque para a Lei de Licitações (8.666), que limitaria os gastos livres dos municípios.

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, José Patriota (PSB), disparou contra a administração federal, ao dizer que, quando há interesse o governo encontra uma forma de contornar a 8.666. "Para a Copa deram um jeito", disse o prefeito, que é um dos principais aliados de Campos no Estado.

Na mesma linha, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Antonio Fernando Rodrigues, disse que "era muito mais simples governar antes da instituição da Lei de Licitações", em 1993.

Pré-candidato ao Palácio do Planalto, Campos disse que o modelo de repasse direto de recursos entre Estados e municípios, como é feito no FEM, deve ser ampliado no país. Ele também se comprometeu a participar da marcha dos prefeitos a Brasília, marcada para maio.

Na ocasião Campos não será mais governador de Pernambuco. Ele deixa o cargo no próximo dia 4 de abril para se dedicar integralmente à corrida presidencial. "Estarei presente no debate em Brasília para poder falar muita coisa que não posso falar aqui", prometeu o governador.

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