Meio Ambiente

Caderno do Clima da Petrobras é revisado

Dentre os destaques da nova edição do documento, está a trajetória de redução das emissões absolutas operacionais, alcançando 39% entre 2015 e 2022

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
30/03/2023 07:20
Caderno do Clima da Petrobras é revisado Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 2144

A Petrobras reduziu em 39% suas emissões absolutas operacionais de gases de efeito estufa (GEE) entre 2015 e 2022, resultado apoiado pela redução de 67% das emissões de metano nesse período, além de ganhos de eficiência nas operações. Esses são alguns destaques do novo Caderno do Clima que a Petrobras lança nesta quarta-feira, 29/03, com indicadores que refletem os avanços em seus compromissos relacionados às mudanças climáticas.
 
O desempenho em intensidade de emissões em 2022 foram os melhores resultados históricos nas atividades de upstream e downstream. Somente nas atividades de exploração e produção (E&P), a empresa reduziu em 50% a intensidade das emissões de gases de efeito estufa (entre 2009 e 2022).  Já nas atividades de refino, a Petrobras chegou a 12% de redução na intensidade de emissões de 2015 a 2022. A nova edição do Caderno do Clima traz também informações sobre os ganhos de eficiência nas atividades logísticas e no segmento termelétrico.
 
“Publicamos hoje nosso Caderno do Clima, que relata as expressivas contribuições da Petrobras para a mitigação de emissões no Brasil.  Operamos hoje alguns dos ativos mais eficientes do mundo e continuaremos a avançar na agenda de redução de emissões e transição energética”, afirmou o presidente Jean Paul Prates.
 
Além da alta eficiência em emissões, destaca-se também o  desempenho em Captura, Uso e Armazenamento geológico de CO2 (o chamado Carbon Capture, Utilization and Storage - CCUS). A companhia alcançou o recorde de 10,6 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas em 2022, equivalente a cerca de 25% do total de CO2 da capacidade de reinjeção de CO2 da indústria, o que se caracteriza como o maior programa do mundo em volume reinjetado.
 
O Caderno do Clima traz também os detalhes sobre sobre a estratégia climática, gestão de riscos e a governança de descarbonização na Petrobras, inclusive informações sobre o Programa corporativo Carbono Neutro, que busca acelerar a descarbonização, e sobre os projetos socioambientais com ações de preservação e recuperação de florestas. "A Petrobras investe na preservação e na ampliação das florestas brasileiras, nosso país tem vocação para contribuir com a agenda de sustentabilidade global fazendo uso local da mais antiga tecnologia de captura de carbono abundante em nossas terras: a árvore", comentou o diretor de sustentabilidade, Rafael Chaves.
 
O caderno ainda apresenta a atuação da companhia na busca de oportunidades que contribuam para a sustentabilidade no longo prazo, diversificando seu portfólio de produtos e negócios e atuando para engajar sua cadeia de suprimentos.
 
Metas ampliadas
 

Para os próximos anos, a Petrobras ampliou seus compromissos relacionados às mudanças climáticas: a meta de redução de emissões absolutas operacionais totais até 2030 aumentou para 30% (em comparação com 2015). Nas atividades de upstream, a meta de redução na intensidade de emissões de metano foi revisada para 55% até 2025 (em comparação a 2015). A empresa ainda estabeleceu metas mais ambiciosas para os projetos de CCUS, reajustadas para 80 milhões de tCO2 reinjetadas até 2025.
 
Em 2022, a Petrobras aprovou a primeira carteira de projetos para uso do Fundo de Descarbonização, abrangendo iniciativas nos segmentos de Exploração e Produção (E&P), Refino, Gás e Energia (RGN) e logística. A companhia revisou o orçamento deste Fundo para US$ 600 milhões para o período 2023-2027, montante que compõe a previsão de investimentos em baixo carbono de US$ 4,4 bilhões para o quinquênio.
 
A nova edição do Caderno do Clima segue alinhada com as diretrizes do Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e traz mais informações sobre a ambição da Petrobras de longo prazo de neutralizar as emissões nas atividades operacionais sob seu controle até 2050 e influenciar parceiros a atingir a mesma ambição em ativos não operados.
 
 Veja aqui o Caderno do Clima.

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