<P>O secretário especial de portos, Pedro Brito, se reunirá nesta quinta-feira (31) com importadores, exportadores, terminais e prestadores de serviços do Porto de Santos, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Capital. No encontro, ele pretende ...
A Tribuna - SPO secretário especial de portos, Pedro Brito, se reunirá nesta quinta-feira (31) com importadores, exportadores, terminais e prestadores de serviços do Porto de Santos, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Capital. No encontro, ele pretende debater os principais problemas e as soluções mais adequadas para os gargalos logísticos e operacionais do complexo, por onde é escoada a maioria absoluta da produção paulista.
O encontro, com início previsto para as 9h30, contará com a presença do presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Entre os convidados estarão representantes de operadores logísticos, armadores, instalações do cais e concessionárias de ferrovias (MRS Logística e ALL) e rodovias (Ecovias, do Sistema Anchieta-Imigrantes) que servem o complexo.
Também estarão presentes agentes dos principais órgãos fiscalizadores do porto — da Marinha, da Receita Federal (Alfândega), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura (Vigilância Agropecuária). Ainda foram convidados os prefeitos João Paulo Tavares Papa (Santos), Clermont Castor (Cubatão), Farid Madi (Guarujá) e Tércio Garcia (São Vicente). Papa estará representado pelo secretário de Assuntos Portuários, Sérgio Aquino. Castor confirmou sua presença na tarde de ontem.
O debate terá como cerne a despolitização e a modernização do porto santista. Será a primeira vez que Brito irá se reunir com a iniciativa privada após sua posse na Secretaria Especial de Portos (SEP). Na semana passada, a visita do ex-ministro da Integração Nacional à Fiesp teve um aspecto mais institucional, não tendo sido debatido ponto a ponto os assuntos mais prementes do setor.
A Codesp tem hoje um déficit de mais de R$ 800 milhões e o Porto de Santos, por sua vez, enfrenta vários problemas para garantir os serviços básicos aos usuários, sendo o maior exemplo a dragagem de manutenção, que esbarra em limites impostos pelos órgãos ambientais.
O diretor do Departamento de Infra-estrutura (Deinfra) da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva, alerta que ‘‘o Porto de Santos poderá entrar em colapso durante o segundo semestre deste ano, caso não sejam adotadas medidas de modernização da gestão atual. Um contêiner, aqui no Brasil, leva 37 dias para chegar ao costado do navio. Num país desenvolvido e com nossas mesmas dimensões, essa demora é de no máximo oito dias’’.
Fonte: A Tribuna - SP
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