Resultado
Companhia alcançou o menor lifting cost da sua história no período.
Redação TN Petróleo/Assessoria Brava
A BRAVA Energia registrou receita líquida de US$ 561 milhões no terceiro trimestre de 2025, conforme balanço financeiro divulgado pela Companhia, nesta quarta-feira (5). O resultado é o melhor da história da BRAVA desde a sua criação, em agosto do ano passado. O EBITDA ajustado do período também foi recorde, de US$ 238 milhões.
No 3T25, a Companhia também aumentou sua produção média diária, que alcançou 92 mil barris de óleo equivalente (boe), 7% a mais quando comparada com o trimestre anterior. O volume renova o recorde trimestral de produção da empresa, nos segmentos onshore e offshore.
"Fechamos o terceiro trimestre com um novo recorde de produção, fruto da nossa estratégia de aumento da eficiência operacional e da captura de sinergias. Estamos com uma estrutura mais ágil e preparada para impulsionar a geração de valor para nossos acionistas, com foco na redução de custos e aumento de produção em nossos ativos", afirma o CEO da BRAVA, Décio Oddone.
A BRAVA entregou o terceiro trimestre consecutivo de geração de caixa livre, impulsionada por ganhos de eficiência que resultaram na redução da alavancagem para 2,3x (US$). Um dos grandes destaques do 3T25 é a queda do lifting cost, que atingiu o menor nível histórico da Companhia, chegando a US$13,3/boe (sem afretamento). O segmento offshore teve uma queda ainda mais expressiva, com o lifting cost de US$11/boe, uma redução de 21% na comparação com o trimestre anterior.
A Companhia manteve um fluxo de caixa operacional robusto de US$ 251 milhões. Houve também a redução das despesas gerais e administrativas, que atingiram US$ 3 por barril no 3T25, o menor nível histórico para a BRAVA.
Evolução operacional - Com os resultados do trimestre, a BRAVA informa que, durante os primeiros nove meses de 2025, Papa-Terra apresentou os melhores níveis de eficiência desde sua aquisição, em dezembro de 2022.
A eficiência em ativos terrestres também continua sendo um pilar da Companhia, com destaque para a primeira operação de cabotagem de óleo produzido em Alagoas para refino no Polo Potiguar, reforçando a integração e o caráter estratégico da infraestrutura de downstream.
Ainda, a BRAVA concluiu a venda de 50% da infraestrutura de midstream de gás no Rio Grande do Norte, tendo recebido US$ 56 milhões, resultando em ganhos de eficiência e redução de custos operacionais.
Reorganização da diretoria estatutária - Em outubro, a BRAVA anunciou a indicação de Luiz Carvalho como novo CFO e apresentou o redesenho da estrutura de liderança gerencial da Companhia. O objetivo da reestruturação é otimizar processos, fortalecer a governança e aprimorar a integração entre as áreas.
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