Petroquímica

Braskem reverte prejuízo e obtém lucro de R$ 496 milhões

Na divulgação dos resultados da Braskem no terceiro trimestre, a companhia informa que todos os indicadores de performance evoluíram no período. O destaque foi o desempenho operacional e financeiro que possibilitou a maior geração de caixa (Ebitda) da história da companhia: R$ 744 milhões, 6

Redação
04/11/2004 02:00
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Na divulgação dos resultados da Braskem no terceiro trimestre, a companhia informa que todos os indicadores de performance evoluíram no período. O destaque foi o desempenho operacional e financeiro que possibilitou a maior geração de caixa (Ebitda) da história da companhia: R$ 744 milhões, 63% superior em relação ao mesmo período de 2003. O lucro do terceiro trimestre foi de R$ 496 milhões e reverteu o prejuízo de R$ 58 milhões no mesmo período do ano anterior.
Com o crescimento da demanda, todas as unidades industriais da empresa operaram com 95% de capacidade durante do terceiro trimestre. A produção total foi de 450 mil toneladas de resinas termoplásticas, 6,3% a mais do que no terceiro trimestre de 2003. Do total produzido, 390 mil toneladas foram vendidas no mercado interno, superando o volume de vendas do mesmo período do ano passado em 21%. No acumulado até setembro, o crescimento das vendas internas de resinas atingiu 22%, totalizando 1,1 milhão de toneladas.
Segundo a assessoria da empresa, em linha com o objetivo estratégico de manter uma presença estrutural no mercado externo, a Braskem exportou US$ 259 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 45% em relação às exportações no mesmo período do ano passado. Nos nove primeiros meses de 2004, a receita com exportações aumentou 24%, somando US$ 612 milhões.
A receita líquida total da Braskem no terceiro trimestre cresceu 53%, passando de R$ 2,2 bilhões em 2003 para R$ 3,4 bilhões em 2004. No acumulado do ano, a receita líquida atingiu o valor de R$ 8,2 bilhões, um aumento de 24% na comparação com os três primeiros trimestres de 2003.
O Ebitda teve um incremento de 44% em 2004, totalizando R$ 1,9 bilhão.  "Vale destacar a consistência do Ebitda da Braskem, que já superou R$ 2,35 bilhões nos últimos 12 meses, e da receita líquida, que ultrapassou R$ 10,7 bilhões nesse período", diz Paul Altit, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores.
A empresa mantém o foco na redução e no alongamento do perfil de seu endividamento, bem como na diminuição do seu custo de capital. No final de setembro, a relação entre a dívida líquida e o Ebitda era de duas vezes, uma redução importante quando se compara com o índice de 3,2 vezes registrado ao segundo trimestre. Além disso, o caixa disponível em 31 de setembro superava R$ 3 bilhões. Segundo Altit, o sucesso alcançado pela Braskem na colocação de novas ações no mercado doméstico e internacional, em setembro, representou uma etapa importante na implementação da estratégia financeira da empresa. "Foi a maior operação de equity registrada no país em 2004 e nos proporcionou a captação de US$ 420 milhões. Esses recursos já permitiram a redução do endividamento de curto prazo e a melhoria da nossa estrutura de capital, resultando em mais flexibilidade e competitividade para a Braskem", explica Altit.
A Braskem investiu R$ 70 milhões no terceiro trimestre, totalizando R$ 162 milhões em 2004. Parte dos recursos foi destinada à expansão de 100 mil t/ano da capacidade de produção de polipropileno, que entrou em operação neste trimestre, e de 50 mil t/ano adicionais de PVC a partir de meados de 2005. Com 13 plantas industriais localizadas pelo Brasil, a empresa produz anualmente 5,7 milhões de toneladas de produtos químicos e petroquímicos.
"A Braskem tem tomado todas as medidas para expandir suas capacidades de produção, por meio de investimentos competitivos no desgargalamento de suas fábricas, e vem acelerando seus projetos para a construção de novas unidades industriais, tendo em vista um cenário extremamente positivo de aumento da demanda por resinas termoplásticas no mercado interno combinado com um ciclo de alta rentabilidade em curso na indústria petroquímica internacional", conclui José Carlos Grubisich, presidente da Braskem.

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