Petroquímica

Braskem pretende realocar desligados de planta da Triunfo

Jornal do Commercio
08/07/2009 07:08
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A Braskem planeja desligar em torno de 10% dos cerca de 230 trabalhadores que hoje atuam na Petroquímica Triunfo (planta produtora de resinas localizada no polo petroquímico gaúcho incorporada recentemente pela Braskem). A medida deve-se, principalmente, à sobreposição de funções. A petroquímica tentará reacomodar essas pessoas em outras unidades do grupo distribuídas pelo País, ou em companhias parceiras.

 


Caso não seja possível entrar em um acordo quanto ao reposicionamento, além dos benefícios previstos por lei, a Braskem planeja tomar outras medidas para amenizar o impacto de eventuais demissões. Questões a respeito de funcionários que se encontram próximos da aposentadoria e a extensão do plano de saúde já estão sendo discutidas com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Triunfo (Sindipolo). Para o presidente do Sindipolo, Carlos Eitor Machado Rodrigues, não existe a necessidade de desligamentos. Contudo, ele argumenta que, isso ocorrendo, é fundamental tentar realocar os trabalhadores desmobilizados. Ele cita como uma das possibilidades para o aproveitamento desse pessoal a Petrobras, uma das sócias da Braskem.

 

O processo de desligamento na Petroquímica Triunfo deverá levar em torno de 50 dias. Não está descartada a hipótese de que novas sobreposições sejam verificadas no futuro. Outro ponto avaliado pela Braskem é que a Petroquímica Triunfo tem potencial para aumentar sua capacidade de produção. Através de um investimento de cerca de R$ 3 milhões e uma melhor organização no processo de produção, a unidade poderá elevar sua capacidade de 160 mil toneladas, para 172 mil toneladas de polietileno ao ano. Essa ação deverá ser realizada até 2010.

 

A incorporação é ainda motivo de contestação por parte da Petroplastic (acionista da Triunfo). Na semana passada, foi revogada uma decisão liminar que suspendia a fusão. A Braskem pretende manter seus planos quanto à gestão de sua nova planta, independentemente de possíveis novas brigas judiciais.

 

Outra novidade da Braskem, anunciada ontem, foi a conclusão da captação de R$ 250 milhões. A operação foi feita através de Fundo de Investimento de Direito Creditório (Fidc), sendo R$ 227 milhões em cotas-sêniores e R$ 23 milhões em cotas subordinadas. A demanda para as cotas-sêniores foi de 3,8 vezes a oferta, o que acabou reduzindo em 53% o seu spread sobre o CDI. O prazo de pagamento total é de 18 meses, com seis meses de carência, levando o prazo médio da transação para 12 meses.

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