Valor Econômico
A Braskem, maior petroquímica das Américas, reafirmou ontem que avalia nova remodelagem para seus projetos na Venezuela em parceria com a estatal Pequiven, por meio de suas empresas mistas Propilsur e Polimerica. Parte do projeto, que envolve a produção de polipropileno, deverá ter seu custo reduzido pela metade, para US$ 500 milhões, e o de polietileno será adiado por um ano.
O projeto da unidade de polipropileno (PP), sob responsabilidade da Propilsur, terá sua localização e dimensão alteradas. Inicialmente, esse projeto previa a instalação de uma unidade de desidrogenação de propano, para sua transformação na matéria-prima propeno, integrada a uma planta de PP, com capacidade para 450 mil toneladas/ano, no Complexo Industrial de Jose, no Estado de Anzoátegui. Mas, por conta da crise global, que elevou os custos da matéria-prima, a estatal petrolífera da Venezuela, a PDVSA, apresentou uma alternativa de fornecimento de PP a partir do complexo de Refinação de Paraguaná, no Estado de Falcón. Diante da proposta, Pequiven e Braskem aceitaram avaliar a mudança de local da unidade.
Pequiven e Braskem também concordaram em adiar por um ano a continuidade do projeto Polimerica, inicialmente previsto para o Complexo Petroquímico de Jose. Esse projeto prevê a implantação de três unidades de polietileno com capacidade de cerca de 1,1 milhão de toneladas/ano, integradas a uma unidade de produção de eteno de 1,3 milhão de toneladas/ano, com investimento de cerca de US$ 3 bilhões. (MS)
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