Gás

Brasil não abre mão de remessa extra de gás

Jornal do Commercio/RJ
19/02/2008 11:22
Visualizações: 279

O Brasil não abre mão de seu direito de exigir o volume máximo de gás natural da Bolívia, de 30 milhões de metros cúbicos ao dia, conforme prevê o contrato firmado com a Petrobras. Inicialmente ditada pela Petrobras, essa posição foi reforçada ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a apenas cinco dias do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Cristina Kirchner, da Argentina, e Evo Morales, da Bolívia. A reunião tratará da incapacidade do governo boliviano prover seus vizinhos com a cota máxima do insumo nos meses de inverno.

"O Brasil não pode renunciar a esse compromisso", afirmou. "Foi reiterada a nossa disposição de continuar cooperando e de investir (na Bolívia) e também a nossa grande dificuldade de renunciar algo que está nos contratos e que é necessário ao Brasil. Não exigiríamos isso por pirraça", completou Amorim, referindo-se à visita do vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, e do ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, a Brasília, no último dia 13.

Segundo Amorim, o presidente Lula terá o cuidado de tratar previamente essa questão com Cristina Kirchner na próxima sexta-feira, durante sua visita oficial à Argentina. O objetivo será impedir que a relação bilateral venha a ser afetada pela incapacidade de a Bolívia despachar o volume máximo de 7,7 milhões de metros cúbicos ao dia de gás, previsto no seu contrato com a Argentina, e de atender ao mercado brasileiro.

ajuda. No inverno passado, o governo brasileiro saiu em socorro dos dois países. Concordou em exportar energia elétrica para a Argentina e em reduzir voluntariamente uma pequena parte de sua exigência de gás da Bolívia, como meio desse país suprir o aumento da demanda do país vizinho.

Neste ano, as perspectivas do setor elétrico brasileiro são menos favoráveis e persiste a decisão do Operador Nacional do Sistema de manter o suprimento de energia termelétrica até, pelo menos, 2009. "Garantido o abastecimento interno, o Brasil sempre procurou ajudar a Argentina. Neste ano, como o Brasil tem necessidade do gás, vejo dificuldade em ceder", insistiu o chanceler. "Se melhorar nossa situação, podemos negociar."

Fonte: Jornal do Commercio/RJ

Mais Lidas De Hoje
veja Também
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 reúne mais de 23 mil pessoas no Rio de J...
31/10/25
Premiação
Empresa baiana atendida pelo Sebrae vence Prêmio Melhore...
31/10/25
Energia Solar
Axial Brasil inicia montagem de trackers solares em usin...
31/10/25
Bacia de Santos
bp avança nos planos para a significativa descoberta de ...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Seagems conquista pela quarta vez o Prêmio Melhores Forn...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil conecta potencial da Margem Equatorial a inve...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Nova versão do Painel Dinâmico de Emissões de Gases de E...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e IKM avançam em parceria para criação do p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Ambipar participa da OTC Brazil 2025 com foco em soluçõe...
30/10/25
Fenasan 2025
Merax marcou presença na Fenasan 2025 com equipamentos p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Inteligência Artificial, CCUS e descomissionamento sinal...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Vallourec impulsiona o setor de óleo e gás com tecnologi...
30/10/25
ANP
Seminário debate estudos geoeconômicos do Polígono do Pr...
30/10/25
OTC Brasil 2025
ONIP e Firjan promovem reunião com a Transpetro
30/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 destaca alto potencial energético do paí...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e SISTAC assinam acordo para fornecer servi...
29/10/25
Royalties
Valores referentes à produção de agosto para contratos d...
29/10/25
OTC Brasil 2025
iUP Innovation Connections conecta estratégia de inovaçã...
29/10/25
ANP
Oferta Permanente de Partilha: inscritas podem declarar ...
29/10/25
OTC Brasil 2025
Firjan oferece soluções de tecnologia e de inovação para...
29/10/25
OTC Brasil 2025
Exploração de O&G é chave para o desenvolvimento social ...
28/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.