Ministério de Minas e Energia participou da elaboração da proposta enviada ao Fundo de Investimentos Climático. Proposta brasileira foi a melhor avaliada entre 26 candidatos.
Redação TN Petróleo/Assessoria MMEAnfitrião da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), o Brasil se destacou e ficou em 1º lugar no Programa de Descarbonização da Indústria (PID) . O resultado foi divulgado pelo Fundo de Investimentos Climático (CIF) na última sexta-feira (13/6).
Com isso, o País terá acesso ao financiamento de R$ 1,3 bilhão para ampliar tecnologias limpas e circulares, como hidrogênio e materiais de baixo carbono. O Ministério de Minas e Energia (MME) participou da elaboração da proposta aprovada pelo CIF. A partir de agora, deve ser desenvolvido um plano de investimento detalhando os projetos prioritários, instrumentos financeiros e estratégias para atrair investimentos do setor privado, com foco em soluções que contribuam para a transição energética global.
Parte dos recursos será destinada aos projetos de hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono, que serão selecionados pelo MME na chamada pública aberta em outubro de 2024.
Essa é a primeira iniciativa global de financiamento dedicada à redução de emissões industriais de gases de efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento. A indústria é responsável por um terço das emissões globais de GEE. Serão disponibilizados, ao todo, US$ 1 bilhão, o equivalente a R$ 5,5 bilhões.
26 Candidatos
Para ter acesso aos recursos, 26 candidatos enviaram propostas e o Brasil recebeu a pontuação mais alta. Também foram convidados Egito, México, Namíbia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão. Os países selecionados demonstraram forte engajamento do setor privado, prontidão institucional e claro compromisso com a descarbonização industrial, conforme o comunicado do CIF.
A participação do Brasil no Programa de Descarbonização da Indústria (PID) do CIF é coordenada pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, com participação dos ministérios de Minas e Energia, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
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