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Brasil é o maior mercado de energia renovável

O Brasil é o maior mercado mundial de energias renováveis e representa mais de 90% dos novos investimentos neste setor na América Latina, assegura um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.

Agência Lusa
03/06/2009 16:41
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O Brasil é o maior mercado mundial de energias renováveis e representa mais de 90% dos novos investimentos neste setor na América Latina, assegura um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.

 

Cerca de 46% da energia no Brasil provém de fontes renováveis, graças à enorme capacidade hídrica e à indústria de bio-etanol há muito implantada, informa o relatório "Tendências Globais sobre Investimento em Energias Sustentáveis 2009".

 

O Brasil, que teve um aumento de investimento de 76% em relação a 2007 (cifrando-se em 7 bilhões de euros) é ainda o líder mundial em financiamento de energias renováveis, pois, no ano passado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social foi o maior fornecedor global de financiamento para projetos nesta área.

 

No Brasil, as grandes hídricas fornecem quatro quintos da eletricidade do país, que está agora voltando-se para a energia eólica.

 

Biocombustíveis

 

Em relação ao país, o relatório dá grande destaque ao etanol, de que o Brasil é produtor e exportador.

 

A maior parte do etanol brasileiro (80%) é consumida no país, o que não causará surpresa se for tido em conta que 90% dos automóveis novos no Brasil se movem a etanol e gasolina e que, no final de 2008, o etanol representava mais de 52% do consumo de combustível em veículos pequenos.

 

A produção de biocombustíveis no Brasil tem crescido devido à existência de grandes áreas de terra arável, recursos abundantes de água, apoio governamental, uma crescente população em idade ativa e custos vantajosos face a outros combustíveis.

 

O documento assinala que as exportações de etanol brasileiro aumentaram 46% em 2008, sendo dirigidas sobretudo aos Estados Unidos e à Europa, embora as taxas e os subsídios que os países desenvolvidos criam para proteger as suas indústrias levantem dificuldades à expansão do negócio.

 

Prejudicando o crescimento desta indústria estão também a falta de infra-estruturas de transportes, a ênfase em objetivos sociais (e não comerciais) e o aumento das preocupações com a sustentabilidade nos mercados de exportação, caso da UE.

 

Junte-se, por fim, a crise financeira, que já fez adiar nove projetos previstos para 2008, podendo fazer o mesmo a outros durante este ano.

 

Ainda de acordo com o relatório "Tendências Globais sobre Investimento em Energias Sustentáveis 2009", o total dos biocombustíveis refletiu sobretudo um único grande negócio - o do produtor brasileiro de etanol Cosan, que angariou 270 milhões dos 443,5 milhões de euros angariados a nível mundial em 2008.

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