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Brasil comprará quatro lanchas da Colômbia para defesa fluvial

O anúncio foi feito pelo ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim. De acordo com ele, esta é uma iniciativa considerada importante para uma aliança regional de segurança. O país também está interessado em construir com a Col&oci

A Tribuna
03/05/2012 11:38
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O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, anunciou na quarta-feira (2) que o Brasil irá comprar quatro lanchas de patrulha fluvial da Colômbia. De acordo com o ministro, esta é uma iniciativa considerada importante para uma aliança regional de segurança.

"Quero confirmar a decisão do Brasil sobre a aquisição de lanchas fluviais colombianas para o Exército e a Marinha. Provavelmente quatro até o final do ano, com a perspectiva de mais algumas no futuro", disse Celso Amorim em entrevista ao lado do seu homólogo colombiano, Juan Carlos Pinzón.

Pinzón estimou que a venda constitui "um sinal da política de integração em matéria de defesa e segurança".

Amorim passou por Bogotá a caminho de Cartagena, onde assistirá à reunião de ministros da Defesa, Interior e Relações Exteriores da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

O ministro explicou que a compra faz parte do projeto para adquirir material bélico dentro da região: "Não é uma compra ocasional, é um exemplo prático de algo que estamos dizendo. Que queremos construir uma base para a indústria de defesa sul-americana. Cada país entrará com suas possibilidades (...). Porque buscar na Europa, nos Estados Unidos ou em qualquer outro lugar quando podemos comprar aqui?", afirmou.

"O importante é ter esta visão, de que podemos adquirir aqui na região. Não é apenas uma razão econômica, comercial, é também uma visão estratégica de longo prazo".

Celso Amorim anunciou ainda que o Brasil está interessado em construir com a Colômbia um navio de patrulha para a Amazônia, cujo projeto deve se tornar realidade até dezembro de 2014.

"Ainda mais importante é a realização de projetos conjuntos como o caso do navio de patrulha, que é outra categoria de embarcação, entre as Marinhas de Brasil e Colômbia", disse.

Pinzón recebeu bem a proposta, que qualificou "da maior importância estratégica", porque a Colômbia tem o interesse de proteger seus "recursos naturais, a Amazônia e nossa fronteira comum".

Durante o encontro, Celso Amorim e Pinzón analisaram "um centro integrado de informação sobre segurança na região amazônica", que incluiria outros países interessados, como o Peru.
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