Estudo

Brasil, China e Índia responderão por 40% da produção mundial

Estimativa do Pnud é para 2050.

Agência Brasil
15/03/2013 12:35
Visualizações: 452 (0) (0) (0) (0)

 

Os países do Sul, em especial Brasil, China e Índia terão papel cada vez mais central na economia mundial nos próximos anos. Em 2050, os três serão responsáveis por 40% da produção global superando o montante conjunto gerado pelos países do G-7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido). As projeções estão no Relatório do Desenvolvimento Humano 2013, lançado na quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O documento também registra que as nações do Sul estão sustentando o crescimento econômico mundial ao mesmo tempo em que reduzem a pobreza e acumulam riquezas em grande escala.
De acordo com o estudo, a mudança significa um reequilíbrio no poder econômico mundial. O relatório aponta que a economia brasileira, chinesa e indiana superará, em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) combinado das potências mais consolidadas do Norte: Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. O relatório registra ainda que de 1980 a 2010 a participação dos três países no comércio mundial saltou de 25% para 47%, enquanto que a fatia na produção passou de 33% para 45%.
Grande parte da expansão foi impulsionada pelo incremento nas transações comerciais entre os países do sul, aponta o Pnud. Mas adverte que o desenvolvimento não está ocorrendo de forma uniforme. O estudo diz que o avanço é mais lento “na maioria dos 49 países menos desenvolvidos, especialmente nos países sem litoral ou distantes dos mercados mundiais.”
Alguns desses países estão começando a se beneficiar do comércio, do investimento e das transferências de tecnológicas e financeiras Sul-Sul. “O Sul dispõe tanto de conhecimento como de recursos para se tornar uma força ainda mais poderosa no desenvolvimento global".
O documento também ressalta que os países do chamado mundo em desenvolvimento sofrerão se as economias dos Estados Unidos e da Europa não conseguirem superar a crise econômica.
Entre as recomendações para maior desenvolvimento humano entre os países do Sul, o relatório aponta a necessidade de mudança nas instituições globais para o enfrentamento dos desafios globais e sugere a criação de uma “Comissão do Sul”, em que os países possam assumir a liderança, sugerindo novas estratégias para uma efetiva governança multilateral. “O Sul precisa do Norte, e, cada vez mais, o Norte precisa do Sul”, diz o documento.

Os países do Sul, em especial Brasil, China e Índia terão papel cada vez mais central na economia mundial nos próximos anos. Em 2050, os três serão responsáveis por 40% da produção global superando o montante conjunto gerado pelos países do G-7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido). As projeções estão no Relatório do Desenvolvimento Humano 2013, lançado na quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).


O documento também registra que as nações do Sul estão sustentando o crescimento econômico mundial ao mesmo tempo em que reduzem a pobreza e acumulam riquezas em grande escala.


De acordo com o estudo, a mudança significa um reequilíbrio no poder econômico mundial. O relatório aponta que a economia brasileira, chinesa e indiana superará, em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) combinado das potências mais consolidadas do Norte: Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. O relatório registra ainda que de 1980 a 2010 a participação dos três países no comércio mundial saltou de 25% para 47%, enquanto que a fatia na produção passou de 33% para 45%.


Grande parte da expansão foi impulsionada pelo incremento nas transações comerciais entre os países do sul, aponta o Pnud. Mas adverte que o desenvolvimento não está ocorrendo de forma uniforme. O estudo diz que o avanço é mais lento “na maioria dos 49 países menos desenvolvidos, especialmente nos países sem litoral ou distantes dos mercados mundiais”.

 

Alguns desses países estão começando a se beneficiar do comércio, do investimento e das transferências de tecnológicas e financeiras Sul-Sul. “O Sul dispõe tanto de conhecimento como de recursos para se tornar uma força ainda mais poderosa no desenvolvimento global".


O documento também ressalta que os países do chamado mundo em desenvolvimento sofrerão se as economias dos Estados Unidos e da Europa não conseguirem superar a crise econômica.


Entre as recomendações para maior desenvolvimento humano entre os países do Sul, o relatório aponta a necessidade de mudança nas instituições globais para o enfrentamento dos desafios globais e sugere a criação de uma “Comissão do Sul”, em que os países possam assumir a liderança, sugerindo novas estratégias para uma efetiva governança multilateral. “O Sul precisa do Norte, e, cada vez mais, o Norte precisa do Sul”, diz o documento.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
PPSA
Leilão da PPSA comercializa 74,5 milhões de barris de pe...
26/06/25
Combustíveis
Governo aprova aumento de etanol na gasolina de 27% para...
26/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
26/06/25
Margem Equatorial
Em Belém, presidente do IBP defende pesquisas na Margem ...
26/06/25
ANP
Publicado edital do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2025
26/06/25
Leilão
PPSA espera uma arrecadação potencial de R$25 bilhões n...
25/06/25
Combustíveis
ICL alerta para riscos à qualidade dos combustíveis com ...
25/06/25
Oportunidade
CNPEM e USP fazem acordo para oferecer bolsas a pesquisa...
25/06/25
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
PetroRecôncavo
PetroRecôncavo celebra 25 anos com investimentos robusto...
25/06/25
Biocombustíveis
Posicionamento IBP - Elevação do percentual de mistura d...
25/06/25
Etanol de milho
Abertura da China amplia parceria estratégica para copro...
25/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
25/06/25
Negócio
Copa Energia adquire parte da GNLink e avança em estraté...
25/06/25
Etanol
ORPLANA recebe apoio de associações em defesa do CONSECA...
25/06/25
Leilão
PPSA divulga Limite Mínimo de Preço para o 5º Leilão de ...
24/06/25
PD&I
Nexio apresenta soluções de inovação digital na SP Offshore
24/06/25
Evento
FIEE realizará 1º Congresso da Indústria Eletroeletrônic...
24/06/25
ANP
Manifesto pela revisão de cortes na ANP
24/06/25
Energia Elétrica
Selco economiza mais de R$ 110 mil em oito meses ao migr...
24/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.