Financiamento

BNDES vai financiar novo pátio em Santos

<P>O terminal receberá investimentos de R$ 92 milhões, dos quais 70% (R$ 64,4 milhões) poderão ser financiados pelo banco com prazo de oito anos para o pagamento.<BR><BR>A Ecopátio é o primeiro investimento em logística da Ecorodovias, holding que administra três concessões rodoviárias no ...

Valor Econômico
09/10/2006 00:00
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O terminal receberá investimentos de R$ 92 milhões, dos quais 70% (R$ 64,4 milhões) poderão ser financiados pelo banco com prazo de oito anos para o pagamento.

A Ecopátio é o primeiro investimento em logística da Ecorodovias, holding que administra três concessões rodoviárias no país com extensão total de 937 quilômetros. Em 2005, a Ecorodovias, que prepara a sua abertura de capital para o ano que vem, faturou R$ 528 milhões e teve lucro líquido de R$ 152 milhões.

O terminal de Cubatão funcionará como um pátio regulador no fluxo de caminhões para os terminais portuários em Santos, com capacidade estática para estacionar 3,5 mil veículos. A rotatividade poderá fazer com que o fluxo de caminhões em trânsito pelo terminal alcance 12 mil veículos por dia. Este é o tráfego de caminhões que circula diariamente pelo sistema Anchieta-Imigrantes, uma das concessões da Ecorodovias. As outras concessões da empresa são a ligação entre Curitiba e o porto de Paranaguá, no Paraná, e a ligação da região Sul do Rio Grande do Sul ao porto de Rio Grande.

Marcelino Rafart de Seras, presidente da Ecorodovias, diz que a Ecopátio poderá implantar no futuro outros terminais, semelhantes ao de Cubatão, nos demais estados onde a empresa tem concessões. O pátio de Cubatão permitirá reduzir congestionamentos em Santos e dará mais confiança aos terminais portuários e à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) de que as cargas chegarão no horário estabelecido, diz Seras.

A idéia, diz ele, é criar uma grande retroárea de apoio logístico ao porto com padrão de excelência. A Ecopátio será instalado em uma área de 442 mil metros quadrados em terreno que até meados da década de 80 abrigou a Vila Parisi, onde os moradores sofriam de doenças sérias por causa da poluição. A Ecorodovias adquiriu a concessão do terreno, válida por 30 anos, de outro concessionário.

Hoje parte do terreno já é usada para estacionar caminhões, mas o plano é montar uma infra-estrutura para empresas de carga e caminhoneiros aos moldes das praças de estacionamento que existem em cidades da Europa como Barcelona, na Espanha, e Amsterdã, na Holanda.

Após fechar o contrato de financiamento com o BNDES, o que pode ocorrer ainda este mês, as obras civis devem começar em novembro estendendo-se por 10 meses. Em 2008, quando estiver operando a plena capacidade, a Ecopátio deverá faturar R$ 40 milhões por ano. O terminal será equipado com tecnologia de transmissão online de dados. Os caminhões serão monitorados por câmeras e por um sistema eletrônico de identificação até os terminais portuários, em Santos. O pátio também contará com serviços aduaneiros e deverá ter duas balanças de precisão, além scaner para verificação de cargas.

Os caminhoneiros terão à disposição no terminal serviços sociais, como médicos e dentistas, e shopping para compras. O terminal será pavimentado e terá serviço de segurança. No plano de negócios enviado ao BNDES, a Ecopátio sugere a cobrança de uma tarifa entre R$ 13 e R$ 15 por estadia média de quatro horas por caminhão. Esse seria o preço para tornar viável o negócio. Seras diz que um estacionamento normal para caminhão, sem qualquer tipo de apoio, na Baixada Santista, custa entre R$ 8 e R$ 10 por prazo de seis horas.

Fonte: Valor Econômico (Rogerio Pallatta)

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