BNDES pode ter até US$ 600 milhões para barcos de apoio ainda este ano
Recursos na carteira do banco, hoje na casa dos US$ 300 milhões, poderão no mínimo ser duplicados com licitação da Transpetro.
21/05/2004 03:00
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A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) trabalha com uma estimativa de, no mínimo, duplicação da carteira de investimentos da instituição apenas para barcos de apoio, atualmente de US$ 300 milhões. A gerente de Gás e Petróleo da Área de Infra-estrutura do banco, Roberta Nascimento de Araújo Ramos, justifica a estimativa com base na perspectiva de licitação de 22 embarcações de apoio da Transpetro, a subsidiária da Petrobras para a área de transportes. Na atual carteira da instituição, Roberta afirma que já há 15 embarcações previstas para apoio às operações da Petrobras, atualmente a maior cliente do BNDES. Segundo a executiva, as unidades serão financiadas com recursos do Fundo de Marinha Mercante, que é gerenciado pelo banco e pode cobrir até 90% do custo total da embarcação. Os recursos em carteira, que podem chegar a US$ 600 milhões, devem ser desembolsados, de acordo com ela, ao longo de 18 a 24 meses. Apesar de o BNDES ainda discutir as novas regras para financiamento da indústria naval, a executiva afirma que a Transpetro poderá dar partida no processo licitatório das 22 embarcações. Segundo ela, os estudos do banco para as novas regras ainda estão em andamento, e devem ser concluídos - pelo menos preliminarmente - até o fim deste ano. A diretora do Fundo de Marinha Mercante, Débora de Mello Martins, afirmou que o processo de revitalização dos estaleiros do país já começaram a render frutos no país. Como exemplo, ela citou que, entre 2001 e 2003, os desembolsos do Fundo saltaram de R$ 151 milhões para R$ 611 milhões. A expectativa para o final deste ano, segundo ela, é de que o volume chegue a R$ 1 bilhão. Roberta Nascimento e a diretora do Fundo participaram nesta qjuinta-feira (20/05) da cerimônia de reabertura do estaleiro Ebin, de Niterói, quando foi batizado o UT 715 L, embarcação de apoio offshore CBO Guanabara, da Companhia Brasileira de Offshore. A gerente do BNDES foi a madrinha do navio, que entrará em operação nos primeiros dias de junho.
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