A Manati S.A, do grupo Queiróz Galvão, vai receber financiamento de R$ 245 milhões para aplicar em produção e transporte do gás extraído do campo de Manati, no litoral baiano. Com o projeto, a Bahia dobrará sua produção de gás natural e será capaz de atender à demanda reprimida do Estad
RedaçãoA diretoria do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 245 milhões para a Manati S.A aplicar na produção e no transporte do gás natural extraído do campo de Manati, no litoral da Bahia. O valor equivale a 40% dos investimentos que serão realizados pela empresa para a implantação de sete poços que deverão alcançar vazão máxima de 6 milhões de metros cúbicos por dia, nos primeiros quatro anos de produção. Os poços estarão conectados a uma plataforma de produção fixada em alto-mar, que será interligada, por meio de um gasoduto de 131 km de extensão, a uma estação de tratamento em terra, no município de São Francisco do Conde.
A Manati é uma empresa criada pelo grupo Queiroz Galvão com a finalidade exclusiva de produzir e comercializar gás natural e condensado extraídos do bloco BCAM-40, localizado na Bacia de Camamu, no litoral sul baiano. Nesse bloco, participam do projeto de exploração e produção o grupo Queiroz Galvão, a Petrobras e a Petroserv, com 55%, 35% e 10% dos investimentos, respectivamente. O financiamento aprovado pelo BNDES refere-se apenas aos investimentos da Manati. Com o projeto, a Bahia dobrará sua produção de gás natural, tornando-se capaz de atender à atual demanda reprimida do próprio Estado. As demais fontes de recursos do projeto são o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que vai participar com financiamento de igual valor ao do BNDES, e os acionistas, que irão aportar R$ 124,6 milhões.
Quando o projeto estiver implantado, até meados do próximo ano, serão criados 65 postos de trabalho permanentes, além de 2.400 durante a fase de construção. O grupo Queiroz Galvão, cujas atividades se iniciaram em 1953, atua desde a década de 80 na perfuração de poços petrolíferos marítimos e terrestres, atendendo contratos firmados com a Petrobras. Nos anos 90, o grupo adquiriu nos leilões da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) o direito de exploração de diversos blocos de petróleo e gás, entre eles o localizado na Bacia de Camamu.
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