<P>O Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem se unir para emprestar parte dos recursos necessários para o Estaleiro Atlântico Sul, numa operação semelhante à que foi feita para a Mossi&Ghisolfi (M&G), que resultou num crédito de R...
Folha de PernambucoO Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem se unir para emprestar parte dos recursos necessários para o Estaleiro Atlântico Sul, numa operação semelhante à que foi feita para a Mossi&Ghisolfi (M&G), que resultou num crédito de R$ 470 milhões ao grupo italiano. A participação de um pool de bancos privados também está prevista. Como o projeto de financiamento ainda se encontra em fase preliminar, o valor que poderá ser contratado não foi revelado pelo diretor de Gestão de Desenvolvimento do BNB, Pedro Lapa, mas certamente ultrapassará o liberado para a fábrica de poliéster.
Segundo Lapa, o BNB tem know-how com esse tipo de negócio e já está credenciado junto ao Fundo de Marinha Mercante (FMM). ?Em dezembro, contratamos a primeira operação com um cliente na Bahia para a construção de duas embarcações, no valor de R$ 60 milhões?, revelou. Ele explicou que o próximo passo será procurar o BNDES para ?costurar? a nova parceria, o que inclui desde a uniformização de critérios de análise ao financiamento propriamente dito.
Antes de ontem, diretores da Camargo Corrêa, empresa que lidera o consórcio responsável pelo estaleiro a ser erguido no Complexo Industrial Portuário de Suape, anunciaram que o início da construção da obra vai atrasar para março ou abril porque as negociações com a Transpetro - assinatura dos contratos de instalação - ainda estão sendo concluídas.
O estaleiro pernambucano será responsável pela fabricação de dez navios do tipo Suezmax para a Transpetro. Quando estiver pronto, o Atlântico Sul será o maior do gênero no Hemisfério Sul. Durante a sua instalação, terá capacidade de gerar 22 mil empregos.
Fonte: Folha de Pernambuco
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