Energia Nuclear

BNDES aprova financiamento de R$ 6,1 bilhões para construção de Angra 3

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 6,1 bilhões para a Eletrobras Eletronuclear construir Angra 3, a ser amortizado em 30 anos. A Usina, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá potência instalada de

Redação
03/01/2011 10:23
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A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 6,1 bilhões para a Eletrobras Eletronuclear construir Angra 3, a ser amortizado em 30 anos. A Usina, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá potência instalada de 1.405 megawatts (MW), o que permitirá suprir energia equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro.


Considerando os custos incorridos, esse financiamento corresponde a 58,6% do investimento total do projeto, que vai criar nove mil empregos diretos durante a fase de construção e 500 quando a Usina entrar em operação.


A Eletrobrás financiará R$ 890 milhões com recursos provenientes da RGR - Reserva Global de Reversão e 1,6 bilhão de euros serão captados no mercado externo. Os investimentos diretos ainda a realizar montam R$ 9,9 bilhões.


No momento, a Eletronuclear aguarda a necessária manifestação do DEST (Decreto 3.735/2001, art.2º, inciso IV) para a aprovação de contratação de operação de crédito de longo prazo.

 

Retomada das obras - As obras civis da Usina Angra 3 foram iniciadas em 1984 e paralisadas em 1986. Em 2007 o Conselho Nacional de Política Energética - CNPE autorizou a retomada dessas obras. No tocante ao licenciamento ambiental, foram expedidas pelo IBAMA as Licenças Prévia e de Instalação em julho de 2008 e março de 2009, respectivamente. Em maio de 2010, a Comissão Nacional de Energia Nuclear concedeu a Licença de Construção da Usina, autorizando o início da concretagem da laje do prédio do reator. Previsão do início da operação comercial: dezembro de 2015.


Entre os equipamentos já adquiridos e mantidos durante os últimos 24 anos sob rigoroso esquema de preservação em almoxarifados no próprio sítio da Usina e nas instalações da Nuclep estão os componentes de grande porte da chamada "ilha nuclear", tais como: vaso do reator, geradores de vapor, pressurizador, bomba principal de refrigeração, suportes de componentes do circuito primário e os principais componentes do chamado circuito secundário, como: turbinas de alta e baixa pressão, gerador elétrico e as bombas principais de água de alimentação e de condensado.

 

Alguns quantitativos da obra de Angra 3:

Área ocupada - 82 mil m2;
Concreto - 200 mil m3;
Aço - 30.800 t;
Pintura - 370 mil m2;
Grau de nacionalização - 54%;
 

Benefícios - quando entrar em operação a Usina Angra 3 poderá gerar mais de 10 milhões de MWh/ano - carga suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte por um ano.  Entre os benefícios que a unidade poderá trazer estão:


Ampliação da capacidade de geração do Sudeste - região historicamente importadora de energia;
Não emissão de gases causadores do efeito estufa;
Ausência de impactos ambientais provocados por alagamento de grandes áreas;
Aumento de encomendas em fabricantes e fornecedores de equipamentos nacionais, com a conseqüente criação de empregos/ fortalecimento da indústria nacional como fornecedora de alta tecnologia;
Utilização de combustível nacional - urânio - existente e beneficiado no país;
Oportunidade de criação de cerca de 9.000 postos diretos e 15 mil indiretos de trabalho, durante o pique das obras e de 500 empregos diretos permanentes na fase de operação.
 
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