Energia

BID libera recursos para térmica Pecém I

Jornal do Commercio
04/11/2009 11:40
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O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) liberou US$ 260 milhões para a térmica Porto Pecém, que está sendo construída em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, parceria entre a MPX Energia, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, e a EDP Energias do Brasil, empresa do grupo Energias de Portugal. As empresas possuem, cada uma, 50% do empreendimento. De acordo com nota divulgada pela MPX, o recurso será repassado de maneira direta (US$ 117 milhões) e indireta (US$ 143 milhões).


A MPX informou ainda que o montante equivale ao investimento em moeda estrangeira já aplicado pelas duas sócias no projeto, mais 75% dos desembolsos previstos na instalação da usina nos próximos seis meses, também realizado em moeda estrangeira. "Os desembolsos subsequentes serão feitos pari passu com os aportes de capital próprio realizados pelos controladores", diz a nota.


O contrato de financiamento com o BID prevê aporte total de US$ 327 milhões, dos quais US$ 147 milhões serão repassados diretamente e outros US$ 180 milhões, indiretamente. O contrato tem prazo de 17 anos, sendo 14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até julho de 2012.


Além do empréstimo com o BID, Pecém I receberá aporte direto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 1,4 bilhão (em reais nominais, excluindo juros durante a construção), com prazo total de 17 anos, sendo 14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até julho de 2012.



comunicado. Em 15 de outubro, foi comunicado ao mercado o desembolso de R$ 700 milhões do financiamento do BNDES. De acordo com a MPX Energia, considerando o valor total financiado pelo BNDES e BID e o investimento necessário para a realização do projeto, 25% do empreendimento serão feitos com capital próprio e 75%, por meio de financiamento.


A térmica Porto do Pecém I, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, terá potência instalada de 720 megawatts (MW). A térmica vai gerar energia a partir da queima de carvão mineral e está com sua produção vendida ao mercado, a partir de 2012. As obras de construção da planta foram iniciadas em julho de 2008 e o cronograma prevê início de operação comercial anterior a janeiro de 2012, data em que se inicia o compromisso de entrega de energia.
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