Petróleo

Barril recua US$ 5,33, a maior queda desde 1991

Jornal do Commercio
09/07/2008 09:15
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Os contratos futuros de petróleo caíram fortemente pela segunda sessão consecutiva. Confrontados com distúrbios em vários mercados, investidores realizaram lucro com o petróleo, que renovou recordes na semana passada. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril que será entregue em agosto fechou com queda de US$ 5,33, ou 3,77%, cotado a US$ 136,04 - foi o maior declínio em dólares, em um único dia, desde 17 de janeiro de 1991. Em Londres, na Bolsa Intercontinental, o barril do Brent para agosto caiu US$ 5,44, para US$ 136,43.

 

O petróleo já caiu 6,4% desde o fechamento recorde, a US$ 145,29, da quinta-feira passada. Era véspera de feriado da Independência americana e dia em que uma tempestade tropical se formou no Oceano Atlântico. Com o fim de semana prolongado pela frente, investidores temiam que na volta ao trabalho na segunda-feira lidassem com problemas em instalações de energia (em virtude da tempestade), o que levaria os preços da commodity para cima. Contudo, quando se previu que a rota de Bertha, agora um furacão, evitaria completamente a região produtora de petróleo no Golfo do México, uma forte venda teve início - mais um sinal da grande volatilidade neste mercado.

 

A mais recente correção nos preços do petróleo é um sinal de que a escalada da commodity no último ano não é "à prova de balas". "O que temos visto nos dois últimos dias é esta capacidade (de elevação dos preços) diminuir", disse o analista sênior de energia do BNP Paribas, Tom Bentz. "As coisas estiveram em uma única direção por um longo tempo", acrescentou.

 

Os preços do petróleo já avançaram cerca de 42% desde o início do ano, devido a uma combinação de fatores, tais como o enfraquecimento da moeda norte-americana. O dólar mais fraco permite que investidores que usam outras moedas estrangeiras elevem o preço do petróleo. Além disso, a perspectiva de problemas de fornecimento em um mundo que mostra crescente necessidade de combustíveis também ajudou a commodity a disparar.

 

A alta do petróleo para níveis jamais vistos alimentou temores inflacionários, derrubando os mercados acionários e minando a confiança do consumidor - especialmente nos Estados Unidos, onde os motoristas têm de se adaptar à realidade de gasolina a US$ 4,00 por galão (3,75 litros).

 

De todo modo, analistas lembram que é cedo demais para jogar a toalha e apostar no fim dos preços elevados. "Certamente há pessoas aproveitando o forte recuo para comprar", declarou o presidente da New Wave Energy, Christopher Mennis. Já Stephen Schork, editor de um boletim de energia, disse que "este filme (da alta do petróleo) tem mais seqüências que Rocky". As informações são da Dow Jones.

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