Petróleo

Barril desce ao menor preço desde 6 de maio

Jornal do Commercio
30/07/2008 09:08
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O petróleo fechou ontem em seu preço mais baixo desde 6 de maio, com os fundos de investimentos saindo do mercado em meio aos sinais de enfraquecimento da demanda. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril do petróleo leve para entrega em setembro fechou em queda de US$ 2,54, ou 2,04%, a US$ 122,19 o barril. O Brent para entrega em setembro caiu US$ 3,13, ou 2,49%, para US$ 122,71 o barril. Desde seu recorde de alta em fechamento, US$ 145,29 o barril, atingido em 3 de julho, o petróleo acumula queda de 16%.

 

A onda de vendas foi provocada por temores de que a desaceleração econômica dos EUA será mais longa e mais profunda do que se pensava, destruindo a demanda por gasolina e outros produtos de energia.

 

No mais recente sinal desta tendência, a demanda por gasolina dos EUA, medida por compras na bomba de gasolina, caiu 4% na semana encerrada em 25 de julho há um ano, no 14º declínio consecutivo, segundo relatório da MasterCard Advisors LLC, divisão da MasterCard, divulgado na véspera.

 

Isto se soma aos dados divulgados na véspera pelo Departamento de Energia dos EUA, que fez uma substancial revisão em baixa da demanda por petróleo nos EUA em maio.

 

O sinal dos preços agora é para baixo, sugeriu Vincent Morales, corretor da ARB Oil Inc. "Os fundos não têm escolha senão liquidar algumas posições", afirmou. As posições compradas líquidas mantidas por gestores de fundos especulativos que apostavam na alta do petróleo caíram ao seu nível mais baixo desde maio de 2007, segundo os últimos dados da comissão de negociações de commodities futuros (CFTC, na sigla em inglês).

 

Os fundos estão desmontando suas posições em parte por causa do aumento dos custos de capital nos mercados de petróleo, uma vez que as bolsas elevaram as exigências de margens por causa da volatilidade dos mercados, disse Brad Zigler, editor do site de pesquisa sobre commodities Hard Assets Investor. Outros estão simplesmente realizando lucros, enquanto outros ainda aguardam os resultados das investigações da CFTC sobre especulação nos mercados de petróleo.

 

O presidente da Opep, Chakib Khelil, deu mais motivos para os baixistas ao afirmar que os preços do petróleo podem cair mais se o dólar se fortalecer e as tensões políticas diminuírem. Os volumes negociados foram modestos, porque muitos traders aguardam os dados de estoques que serão divulgados amanhã nos EUA.

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