Economia

Bancos ajudam Planalto a fazer lobby por Petrobras

Folha de São Paulo
07/06/2010 14:20
Visualizações: 265

Bancos privados nacionais e estrangeiros estão ajudando o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras a pressionar a oposição para aprovar no Senado o projeto de capitalização da estatal. Pelos menos três instituições financeiras com interesse direto na operação procuraram senadores do PSDB e do DEM e pediram que eles não votassem contra a proposta, vital para os projetos da Petrobras de manter seu plano de investimento.

 

Aprovado o projeto no Senado, a estatal espera realizar a operação no final do mês que vem. Dirigentes da empresa e analistas estimam que ela possa chegar a R$ 100 bilhões, a maior da história da Petrobras e, talvez, do mercado mundial.

Com isso, o capital da empresa pode ser elevado em 38%, com base no valor de mercado de anteontem.

 

No discurso para convencer senadores da oposição, diretores e donos de bancos argumentam que a empresa poderá enfrentar dificuldades no final deste ano e no início de 2011 se a capitalização não for aprovada.

A informação é que a estatal já assumiu compromissos de investimento que exigem que ela capte entre este ano e o início do próximo pelo menos R$ 60 bilhões para manter seu cronograma.

Os bancos foram acionados a pedido da Petrobras e de assessores de Lula diante do risco de o projeto de capitalização não ser aprovado no início deste mês pelo Senado, o que comprometeria o cronograma da estatal.


Postada por Redação em 6 de junho de 2010 11:00 am
Bancos privados nacionais e estrangeiros estão ajudando o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras a pressionar a oposição para aprovar no Senado o projeto de capitalização da estatal. Pelos menos três instituições financeiras com interesse direto na operação procuraram senadores do PSDB e do DEM e pediram que eles não votassem contra a proposta, vital para os projetos da Petrobras de manter seu plano de investimento.

Aprovado o projeto no Senado, a estatal espera realizar a operação no final do mês que vem. Dirigentes da empresa e analistas estimam que ela possa chegar a R$ 100 bilhões, a maior da história da Petrobras e, talvez, do mercado mundial.

Com isso, o capital da empresa pode ser elevado em 38%, com base no valor de mercado de anteontem.

No discurso para convencer senadores da oposição, diretores e donos de bancos argumentam que a empresa poderá enfrentar dificuldades no final deste ano e no início de 2011 se a capitalização não for aprovada.

A informação é que a estatal já assumiu compromissos de investimento que exigem que ela capte entre este ano e o início do próximo pelo menos R$ 60 bilhões para manter seu cronograma.

 

Os bancos foram acionados a pedido da Petrobras e de assessores de Lula diante do risco de o projeto de capitalização não ser aprovado no início deste mês pelo Senado, o que comprometeria o cronograma da estatal.

 

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