Jornal do Commercio
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acertou o financiamento para a produção de etanol na África. O primeiro projeto foi fechado entre Brasil e Gana para a exportação do biocombustível para a Suécia, país europeu que hoje mais consome o etanol e que está comprometido em expandir o uso do novo combustível até 2020. Outros cinco países africanos também serão alvo da diplomacia do etanol do Brasil.
O primeiro projeto ocorrerá na cidade de Makago, em Gana, entre a Northern Sugar Resources e a Constran. Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto cria desenvolvimento, empregos e ainda reduz emissões de CO2. Segundo Lula, o plantio vai render 150 milhões de litros de etanol, enquanto o bagaço da cana vai ser usado para produzir energia. No total, o investimento será de US$ 306 milhões para plantar cana em 27 mil hectares, além da construção de uma usina. Dois terços desse total virão do BNDES.
O governo quer agora levar a idéia para pelo menos seis países, entre eles Burkina Faso. O desafio, segundo os técnicos, é viabilizar o plantio de cana. A propriedade privada praticamente não existe nessa região da África e todas as terras são do governo. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária fornecerá ajuda.
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