<P>O estaleiro Atlântico Sul, dos grupos Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, mais participação minoritária da PJMR Empreendimentos, vai disputar a encomenda de 23 navios que a Transpetro, da Petrobras, irá realizar na segunda etapa do programa de modernização e ampliação de sua frota de petr...
Jornal do CommercioO estaleiro Atlântico Sul, dos grupos Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, mais participação minoritária da PJMR Empreendimentos, vai disputar a encomenda de 23 navios que a Transpetro, da Petrobras, irá realizar na segunda etapa do programa de modernização e ampliação de sua frota de petroleiros. O presidente do Atlântico Sul, Paulo Haddad, diz que a empresa tem capacidade para produzir toda a encomenda.
Embora a licitação para construção das embarcações deva contar com a presença de outros grandes estaleiros nacionais, Haddad afirmou que pelo menos vencer a disputa pelas quatro embarcações do tipo suezmax, as de maior porte da concorrência, está sendo encarada como uma obrigação pela empresa.
Segundo ele, na primeira etapa do programa da Transpetro, quando foram licitados 21 petroleiros, o Atlântico Sul venceu a concorrência para construir dez unidades suezmax - está programado para julho o início da produção do primeiro da frota, com o corte da chapa de aço.
Conseguir os suezmax nesta segunda etapa é nossa obrigação. Nós construiremos dez deles. Porque não iríamos fazer mais quatro? perguntou. O aço para a construção do primeiro navio do lote foi importado da Ucrânia e, de acordo com Haddad, para as próximas encomendas está sendo negociado aço nacional.
O executivo afirmou que os produtores do insumo no Brasil acordaram em fixar preços competitivos para seus produtos. A compra não foi acertada formalmente, mas a probabilidade que ela ocorra é grande, acrescentou Haddad.
Ao afirmar que o estaleiro tem condição de produzir todos os 23 navios encomendados pela Transpetro, Haddad sinalizou a possibilidade de expandir o Atlântico Sul, dependendo da demanda. Ele adianta ainda que o estaleiro vai tentar disputar a licitação para as encomendas do Programa de Modernização e Expansão da Frota de Barcos de Apoio da Petrobras, em que 146 embarcações serão encomendadas.
Segundo ele, exceto o Atlântico Sul, dificilmente algum estaleiro no Brasil terá capacidade para atender à encomenda. Temos capacidade para produzir tudo, mas sabemos que isso não ocorrerá. Escolheremos em qual disputa iremos entrar de acordo com os prazos da Transpetro e da Petrobras, disse Haddad.
Sobre a falta de condições dos estaleiros em suprir a demanda de navios sonda, Hadad afirmou que o problema é de âmbito mundial e de cunho tecnológico.
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