Internacional

Argentina e Espanha chegam a acordo provisório sobre Repsol-YPF

Não há detalhes sobre a negociação.

Agência Brasil
26/11/2013 19:18
Visualizações: 637 (0) (0) (0) (0)

 

A Argentina chegou a um acordo provisório para compensar a companhia espanhola Repsol, pela expropriação no ano passado de suas ações na empresa petrolífera YPF. A Repsol era dona de 51% da estatal argentina, que tinha sido privatizada nos anos de 1990, e pedia US$ 10,5 bilhões por ter sido forçada a entregar o controle da YPF à Argentina.
Na época, o governo argentino justificou a expropriação acusando a Repsol de não ter investido o suficiente em exploração e de ter contribuído para o déficit energético do país. Até 2010, a Argentina tinha um superávit de US$ 1,5 bilhão na balança comercial energética que, desde então, tem sido deficitária (importa mais do que exporta) para suprir as necessidades de uma economia que vem crescendo há dez anos.
“O problema é que usamos quase todo o superávit da nossa balança comercial para importar combustíveis e nossas exportações são nossa única fonte de divisas estrangeiras”, disse à 'Agência Brasil' o economista Fausto Spotorno. Desde que decretou a moratória da divida externa, em 2001, a Argentina não conta com empréstimos para financiar a economia.
No ano passado, a Argentina registrou um superávit na balança comercial de US$ 11 bilhões, mas gastou US$ 9,2 bilhões importando energia. Ha três anos, a Repsol-YPF descobriu na Patagônia argentina a terceira maior reserva de gás e petróleo não convencional no mundo. Mas a empresa, atualmente controlada pelo Estado, não tem recursos suficientes para investir sozinha na exploração: precisa se associar a companhias estrangeiras.
O novo chefe de gabinete da Presidência argentina, Jorge Capitanich, disse hoje (26) que o acordo provisório permitirá a continuidade em investimentos na produção de energia, mas não deu detalhes sobre a negociação. A Repsol pedia indenização, alegando que tinha investido US$ 20 bilhões no país. Tanto a empresa espanhola quanto outras companhias estrangeiras criticam o controle de preços exercido pelo governo argentino que, segundo elas, inviabiliza mais investimentos.

A Argentina chegou a um acordo provisório para compensar a companhia espanhola Repsol, pela expropriação no ano passado de suas ações na empresa petrolífera YPF. A Repsol era dona de 51% da estatal argentina, que tinha sido privatizada nos anos de 1990, e pedia US$ 10,5 bilhões por ter sido forçada a entregar o controle da YPF à Argentina.

Na época, o governo argentino justificou a expropriação acusando a Repsol de não ter investido o suficiente em exploração e de ter contribuído para o déficit energético do país. Até 2010, a Argentina tinha um superávit de US$ 1,5 bilhão na balança comercial energética que, desde então, tem sido deficitária (importa mais do que exporta) para suprir as necessidades de uma economia que vem crescendo há dez anos.

“O problema é que usamos quase todo o superávit da nossa balança comercial para importar combustíveis e nossas exportações são nossa única fonte de divisas estrangeiras”, disse à 'Agência Brasil' o economista Fausto Spotorno. Desde que decretou a moratória da divida externa, em 2001, a Argentina não conta com empréstimos para financiar a economia.

No ano passado, a Argentina registrou um superávit na balança comercial de US$ 11 bilhões, mas gastou US$ 9,2 bilhões importando energia. Ha três anos, a Repsol-YPF descobriu na Patagônia argentina a terceira maior reserva de gás e petróleo não convencional no mundo. Mas a empresa, atualmente controlada pelo Estado, não tem recursos suficientes para investir sozinha na exploração: precisa se associar a companhias estrangeiras.

O novo chefe de gabinete da Presidência argentina, Jorge Capitanich, disse hoje (26) que o acordo provisório permitirá a continuidade em investimentos na produção de energia, mas não deu detalhes sobre a negociação. A Repsol pedia indenização, alegando que tinha investido US$ 20 bilhões no país. Tanto a empresa espanhola quanto outras companhias estrangeiras criticam o controle de preços exercido pelo governo argentino que, segundo elas, inviabiliza mais investimentos.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Evento
Nova Era Connections 2025 celebra os 20 anos da Nova Era...
08/07/25
Sustentabilidade
Foresea conquista Selo Social e apresenta resultados exp...
08/07/25
Meio Ambiente
Tecnologia da Unicamp viabiliza produção sustentável de ...
08/07/25
Premiação
Gasmar conquista prêmio nacional com projeto desenvolvid...
08/07/25
Pré-Sal
FPSO Guanabara MV31 lidera produção nacional de petróleo...
08/07/25
Gás Natural
Petrobras vai escoar mais gás do pré-sal para baixar pre...
07/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Petrobras aposta no Sergipe Oil & Gas e será a patrocina...
07/07/25
Indústria Naval
Estaleiros brasileiros e chineses assinam documento para...
07/07/25
Etanol
Anidro sobe 0,11% e hidratado recua 0,17% na semana
07/07/25
Porto de Santos
Ageo Terminais conclui captação de R$ 154 milhões em deb...
07/07/25
Logística
Durante o Macaé Energy, Líder Aviação destaca experiênci...
07/07/25
Gás Natural
SCGÁS divulga novos projetos aprovados por meio de leis ...
04/07/25
Rio Grande do Sul
Sulgás defende mobilização de deputados gaúchos para ass...
04/07/25
Biodiesel
ANP recebe doação de equipamentos para detectar teor de ...
04/07/25
Meio Ambiente
Biometano emite até 2,5 vezes menos CO₂ do que eletricid...
04/07/25
Fusões e Aquisições
Petróleo lidera fusões e aquisições globais; especialist...
04/07/25
Investimentos
Petrobras irá investir R$ 33 bilhões em projetos de refi...
04/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Petrobras aposta no Sergipe Oil & Gas e será a patrocina...
04/07/25
Pessoas
Julia Cruz é a nova secretária de Economia Verde, Descar...
03/07/25
Gás Natural
TBG lança produto de curto prazo flexível anual
03/07/25
Resultado
Grupo Potencial cresce 70% em vendas de Arla 32 e planej...
03/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.