<P>Embora não possa ficar alheio às flutuações do mercado internacional, o Governo do Ceará está dando continuidade aos seus programas de desenvolvimento. Os estudos e projetos em andamento no entorno do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, foram apresentados ontem a uma equipe do BNDES...
Diário do Nordeste - CEEmbora não possa ficar alheio às flutuações do mercado internacional, o Governo do Ceará está dando continuidade aos seus programas de desenvolvimento. Os estudos e projetos em andamento no entorno do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, foram apresentados ontem a uma equipe do BNDES, visando definir o escopo do financiamento para o planejamento, gestão integrada e o desenvolvimento institucional da área. Segundo a Adece (Agência de Desenvolvimento do Ceará), até setembro deste ano, o governo estadual aprovou 133 pleitos, num valor de investimento privado da ordem de R$ 4 bilhões. A previsão é de gerar 4.929 empregos e atender 26 municípios.
No Complexo Industrial do Pecém estão aprovados 14 projetos. Estão implantados as termelétricas TermoFortaleza e TermoCeará, a Wobben (metalmecânica), a Jotadois (pré-moldados) e Votorantim (cimento). Em implantação, foram citados Tortuga (ração) e a MPX (termelétrica). Estão com protocolo vigente mais duas térmicas, uma fábrica de torres metálicas e duas de beneficiamento de óleos vegetais e biocombustível e existem mais dois protocolos para assinatura de termelétricas.
De acordo com Eduardo Diogo, diretor de Desenvolvimento Social da Adece, não houve nenhuma mudança na rotina da agência, em função da crise americana. ´Não houve nenhuma desistência por parte dos investidores, seja em novas prospecções ou de empreendimentos já captados, em fase de detalhamento, que tenham sofrido qualquer solução de descontinuidade´, destacou.
Refinaria
O diretor da Adece avalia ´que a refinaria, não é mais uma questão do Ceará, mas um assunto nacional´. ´O Brasil precisa efetivamente implantar as duas refinarias Premium: 600 mil barris no Maranhão e 300 mil barris aqui. Porque é imprescindível agregar valor ao que se produz´. ´Não adianta exportar o petróleo cru, tem que estar refinado. Desde que o País é Colônia que exporta matéria prima e compra manufaturados´, disse.
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