Bacia do Solimões

Aposta na seca para vender gás do Amazonas

Oportunidade de mudança do cenário energético brasileiro.

Brasil Econômico
16/10/2014 12:56
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A HRT vê na mudança do cenário energético brasileiro uma oportunidade para conseguir destravar seus projetos de gás natural na Bacia do Solimões, no Amazonas, hoje operados pela russa Rosneft. A exploração na floresta teve bons resultados, mas os parceiros enfrentam enorme dificuldade para desenvolver um modelo de negócios que justifique elevados investimentos no transporte do combustível até os mercados consumidores.
“As forças da natureza vêm convergindo para que esse gás se torne viável”, diz o diretor financeiro da companhia, Ricardo Bottas Dourado. A expectativa se baseia nas projeções sobre o crescimento da fatia do gás na matriz energética brasileira, principalmente após a crise provocada pela estiagem prolongada este ano. HRT e Rosneft trabalham com duas possibilidades, a liquefação do combustível para transporte em navios ou a construção de uma térmica no local.
Nos dois casos, porém, há grandes desafios. O primeiro é o custo do investimento em uma planta de gás natural liquefeito (GNL). O segundo, a necessidade de construção de uma linha de transmissão na floresta. “Tem que ser um projeto de governo”, diz o executivo. Ainda sem definição sobre o futuro da área, a empresa suspendeu investimentos exploratórios na região, como parte de seu processo de corte de custos.
Também foram suspensos investimentos em exploração na Namíbia, a outra aposta arriscada da HRT. Lá, a companhia busca parceiros que tenham interesse em assumir o risco exploratório. “Encontramos óleo de excelente qualidade em um dos poços, mas em volume não comercial. Sabemos que a rocha geradora existe e que pode haver potencial”, diz o presidente da empresa, Milton Franke. “Mas a Bacia de Campos, maior produtora brasileira, foi descoberta no nono poço”, completa.
Enquanto não encontra soluções, a empresa negocia com órgãos reguladores a prorrogação dos prazos de concessão. No Brasil, obteve uma vitória junto à ANP, com a extensão da descoberta de Pequi, no Solimões.

A HRT vê na mudança do cenário energético brasileiro uma oportunidade para conseguir destravar seus projetos de gás natural na Bacia do Solimões, no Amazonas, hoje operados pela russa Rosneft.

A exploração na floresta teve bons resultados, mas os parceiros enfrentam enorme dificuldade para desenvolver um modelo de negócios que justifique elevados investimentos no transporte do combustível até os mercados consumidores.

“As forças da natureza vêm convergindo para que esse gás se torne viável”, diz o diretor financeiro da companhia, Ricardo Bottas Dourado.

A expectativa se baseia nas projeções sobre o crescimento da fatia do gás na matriz energética brasileira, principalmente após a crise provocada pela estiagem prolongada este ano.

HRT e Rosneft trabalham com duas possibilidades, a liquefação do combustível para transporte em navios ou a construção de uma térmica no local.

Nos dois casos, porém, há grandes desafios. O primeiro é o custo do investimento em uma planta de gás natural liquefeito (GNL).

O segundo, a necessidade de construção de uma linha de transmissão na floresta. “Tem que ser um projeto de governo”, diz o executivo. Ainda sem definição sobre o futuro da área, a empresa suspendeu investimentos exploratórios na região, como parte de seu processo de corte de custos.

Também foram suspensos investimentos em exploração na Namíbia, a outra aposta arriscada da HRT. Lá, a companhia busca parceiros que tenham interesse em assumir o risco exploratório. “Encontramos óleo de excelente qualidade em um dos poços, mas em volume não comercial. Sabemos que a rocha geradora existe e que pode haver potencial”, diz o presidente da empresa, Milton Franke. “Mas a Bacia de Campos, maior produtora brasileira, foi descoberta no nono poço”, completa.

Enquanto não encontra soluções, a empresa negocia com órgãos reguladores a prorrogação dos prazos de concessão. No Brasil, obteve uma vitória junto à ANP, com a extensão da descoberta de Pequi, no Solimões.

 

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