Investimento

APM quer atrair clientes para terminal

A APM Terminals, agora dona de metade do controle acionário da Brasil Terminal Portuário (BTP), em construção no Porto de Santos, quer prospectar clientes e competir por cargas no complexo. A empresa aposta na localização da instalação e no

A Tribuna
20/08/2010 10:16
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A APM Terminals, agora dona de metade do controle acionário da Brasil Terminal Portuário (BTP), em construção no Porto de Santos, quer prospectar clientes e competir por cargas no complexo. A empresa aposta na localização da instalação e no peso dos investidores no empreendimento para garantir as operações.


Terceira maior operadora de contêineres do mundo, a APM adquiriu 50% das ações da BTP, que pertenciam à Terminal Investment Limited (TIL), holding que controla a Europe Terminal Brasil Portuário (ETBP), companhia proprietária da BTP. Com isso, o terminal em construção passa a ser controlado por dois grandes grupos internacionais, relacionados com armadoras de destaque no mercado ­ a APM integra o mesmo conglomerado que controla a Maersk e a TIL é ligada à MSC.


As empresas não revelaram os critérios da negociação, nem mesmo o valor envolvido. Entretanto, os acordos firmados anteriormente e mesmo o cronograma de obras estão mantidos. Em fase de implantação na Alemoa, na área onde funcionou o antigo lixão do Porto de Santos, a BTP terá capacidade para movimentar 2,2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) em sua fase final.

A instalação, cujo solo passa por um processo de remediação ambiental, devido à contaminação causada pelo depósito de lixo, terá 1,1 quilômetro de cais, preparado para 17 metros de profundidade. As obras serão concluídas em 2013, com investimento de R$ 1,2 bilhão. Para atingir a oferta de serviços, a APM vai disputar cargas no Porto de Santos, afirmou ontem o gerente-geral da operadora no Brasil, Paulo Simões. Segundo ele, o novo terminal buscará oferecer preços competitivos e serviços de qualidade.


"A concorrência em um porto, quando é colocada de forma leal, transparente, só resulta em benefícios para o comércio exterior brasileiro, porque reduz o Custo Brasil. Na relação intraterminais, também reduz custos e agrega valor às instalações", disse Simões, completando que as principais garantias do grupo serão a expertise nas operações portuárias, o volume de negócios envolvidos pelos seus acionistas e uma robusta base de clientes. Apesar da relação da APM com a Maersk, Simões afirmou que não haverá privilégios à companhia de navegação no terminal. E isso vale para a MSC. Segundo ele, por conta da nova instalação ser de uso público, não é possível dar exclusividade ou preferência na atracação de navios.


"As empresas que fazem parte do grupo trabalham, têm suas metas e resultados distintos. Não sei qual a estratégia que a Maersk vai utilizar. Ela tem independência para isso. Mas nós vamos procurar oferecer condições e custo para todos que quiserem operar", destacou.


Atualmente, os navios da Maersk escalam nos terminais do Grupo Libra, na Ponta da Praia. PREVISÃO MANTIDA De acordo com o diretor-geral da BTP, Henry James Robinson, a previsão para o início das operações está mantida para meados de 2012. O terminal será concluído efetivamente no primeiro semestre do ano seguinte.


"O volume estimado é basicamente o mesmo, sem incrementos, de acordo com o plano estabelecido originalmente", declarou. Segundo o executivo, que também não relevou as cifras do negócio, a APM Terminals escolheu a BTP para ingressar no Porto de Santos porque considerou o projeto "consistente".
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