<P>O bom volume de movimentação de cargas, o tempo reduzido de espera para atracação, os cuidados do operador portuário com o meio ambiente e a regularidade das rotas marítimas foram os principais fatores que influenciaram a escolha de portos e terminais pelos usuários, conforme demonstraram ...
RedaçãoO bom volume de movimentação de cargas, o tempo reduzido de espera para atracação, os cuidados do operador portuário com o meio ambiente e a regularidade das rotas marítimas foram os principais fatores que influenciaram a escolha de portos e terminais pelos usuários, conforme demonstraram as pesquisas de opinião, realizadas em 2005, que integram a análise qualitativa dos dados de desempenho portuário.
É a primeira vez que se incluem na análise as pesquisas de opinião, que apontaram também os principais problemas e reclamações dos usuários, como o elevado preço da mão-de-obra avulsa; o excesso de trabalhadores nos ternos; a burocracia dos procedimentos que dificultam o atendimento; a ausência de um gerenciamento voltado para o cliente e a inadequação e insuficiência da infra-estrutura portuária em alguns portos.
Destaca-se ainda a avaliação do relacionamento entre os portos e as cidades. De acordo com o relatório, a solução dos problemas na relação porto/cidade passa por tornar compatíveis os Planos Diretores das Cidades e os Planos de Desenvolvimento e Zoneamento dos Portos.
Atualmente, gasta-se muito tempo em filas nos acessos rodoviários aos portos, o que repercute sobre o preço final dos produtos movimentados, compromete o desempenho operacional dos carregamentos e descargas de navios e a mobilidade de pessoas e veículos nas vias urbanas.
- Se não houver harmonia na interface porto/cidade, haverá gargalos no desenvolvimento portuário, o que vai se refletir também no crescimento da própria cidade -, disse o gerente de Desempenho Operacional da ANTAQ, Hélio Silva.
Entre as principais conclusões, o relatório apontou a saturação da maioria dos acessos terrestres aos portos; o crescimento significativo da cabotagem nos portos de Fortaleza, Salvador, Santos e Rio Grande; o aumento da mão-de-obra própria nos terminais arrendados, que já responde por 40% do total de trabalhadores na movimentação geral de mercadorias no porto e metade, na movimentação de contêineres; redução acentuada do número de operadores portuários, entre outras.
A íntegra do relatório está disponível por meio do link, acessando o item Desempenho Portuário, dentro da seção Relatórios:
http://www.antaq.gov.br/IndexPortos.asp
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