Ao comentar o encerramento prematuro da Oitava Rodada de Licitações, na quarta-feira, por força de duas medidas liminares, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, disse temer que, mais do que prejuízos financeiros com a logística de realização do leilão, a suspensão possa colocar em dúvida
Da Redação "Por mais que já tenhamos garantido o volume a ser produzido nos próximos dois, três ou quatro anos, é preciso pensar mais a longo prazo. Os blocos que estariam sendo leiloados ontem e hoje entrariam em operação a partir de 2012", explicou Haroldo Lima. O diretor foi enfático sobre os efeitos negativos da suspensão da rodada de licitações. "A economia petrolífera do país sairá arranhada se não houver logo uma nova licitação", e lembrou que apenas 4,7% das bacias sedimentares brasileiras são exploradas atualmente.
Na Oitava Rodada foram oferecidos pouco mais de 101 mil quilômetros quadrados para exploração de petróleo e gás, divididos em 284 áreas em oito bacias, e, segundo a ANP, 43 empresas estavam habilitadas a fazer ofertas. Entre elas estavam sete estreantes em leilões da ANP: as canadenses Brownstone e Rich Minerals, as colombianas Ecopetrol e Hocol, a turca Türkiye Petrolleri e a australiana Woodside, que ainda não mantêm negócios no Brasil. A rodada atraiu 28 empresas brasileiras, número recorde em leilões do gênero.
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