Agência vai investir R$1,8 bilhão em estudos até 2014.
RedaçãoO futuro das bacias terrestres brasileiras foi alvo de debate hoje (18) no painel “Fronteiras Exploratórias Terrestres Brasileiras”. Álvaro Teixeira, secretário-executivo do IBP e Eliane Petersohn – superintendente de definição de blocos da ANP falaram sobre os investimentos em estudos geológicos que vem sendo feitos pela agência nos últimos anos nas bacias sedimentares terrestres, principalmente na região norte do Brasil. Capitaneado pelo Plano Plurianual de Estudos de Geologia e Geofísica da ANP (PPA) – inserido no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o plano tem previsão de investimento de R$1,8 bilhão para serem utilizados em estudos de 22 bacias sedimentares, até 2014.
Hoje as principais bacias terrestres brasileiras são Solimões, Amazonas, Parnaíba, Parecis, São Francisco, Paraná e no Acre. Segundo Eliane Petersohn, a agência tem programado para o ano que vem o início da perfuração dos poços estratigráficos , na Bacia do São Francisco ou na Bacia dos Parecis.
De acordo com a superintendente da ANP, a Bacia dos Parecis ainda é tem seu potencial pouco conhecido, mas a ANP tem boas perspectivas para a região, que deve investir R$400 milhões até o final do PPA. “Estamos mudando a cara das bacias sedimentares brasileiras”, afirmou.
Dentre as novas fronteiras exploratórias visadas pela ANP estão a do Acre, Parecis e Parnaíba, que será a primeira a produzir gás, ainda este ano, em Gavião Azul e Gavião Real, sob concessão da OGX.
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