Operação Lava Jato

Angra 3 na Lava Jato

Agência Brasil
28/07/2015 17:17
Angra 3 na Lava Jato Imagem: Eletronuclear Visualizações: 457 (0) (0) (0) (0)

 

A operação teve como alvos o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, o presidente da Unidade de Negócios Energia da Andrade Gutierrez, Flavio David Barra, além de pessoas e empresas envolvidas em ilícitos investigados nos contratos de Angra 3
A pedido da Força-Tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão, prisão temporária e condução corecitiva na manhã desta terça-feira (28 de julho), na 16ª fase da operação Lava Jato.
Foram presos temporariamente na operação, batizada pela Polícia Federal de “Radioatividade”, o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o presidente da Unidade Negócios Energia da Andrade Gutierrez, Flavio David Barra.
Buscas e apreensões foram realizadas nas sedes das empreiteiras Andrade Gutierrez, Techint, Odebrecht, Queiroz Galvão, EBE (Grupo MPE), Engevix e também em empresas intermediárias envolvidas nos ilícitos investigados. Executivos dessas empreiteiras também foram coercitivamente conduzidos pela PF para prestarem depoimentos.
Foram cumpridas 2 prisões temporárias (Othon Luiz e Flavio Barra), 5 conduções coercitivas (Ricardo Marques, Fábio Gandolfo, Petrônio Júnior, Renato Abreu e Clóvis Primo) e 23 mandados de busca e apreensão.
O MPF requereu essas medidas após encontrar evidências que corroboram o conteúdo da colaboração de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, que revelou expansão do esquema de cartel da Petrobras para a Eletronuclear e indícios de pagamento de vantagens indevidas nos contratos para construção de Angra 3.
Apura-se o direcionamento de licitação e corrupção no contrato de construção de Angra 3 firmado com o Consórcio Angramon. Foram também reunidos indícios de que a Aratec, empresa de Othon Luiz, celebrava contratos fictícios com empresas que tinham a função de repassar vantagens indevidas pagas pela Andrade Gutierrez e Engevix em razão de contratos celebrados com a Eletronuclear. 
Até o momento, os indícios apontam que o presidente licenciado da Eletronuclear recebeu pelo menos R$ 4,5 milhões de propina. Há indicativos de que parte deste montante foi recebida em 12 de dezembro de 2014, mesmo após a prisão de executivos de grandes empreiteiras do país.
Segundo o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, “essa operação é um indicativo de que a corrupção no Brasil, conforme apontam os estudos, é endêmica e, por isso, precisamos da aprovação das 10 medidas contra a corrupção sugeridas pelo MPF.” Na avaliação do procurador Deltan Dallagnol, “mais uma vez, surgem evidências da prática recente de crimes, praticados após a deflagração da operação. Isso é um sintoma da convicção de que os criminosos do colarinho branco têm de que alcançarão a impunidade. Mas as instituições estão aqui. Faremos tudo para a completa apuração dos fatos e a adequada punição dos criminosos.”

A pedido da Força-Tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão, prisão temporária e condução corecitiva na manhã desta terça-feira (28 de julho), na 16ª fase da operação Lava Jato.

Foram presos temporariamente na operação, batizada pela Polícia Federal de “Radioatividade”, o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o presidente da Unidade Negócios Energia da Andrade Gutierrez, Flavio David Barra.

Buscas e apreensões foram realizadas nas sedes das empreiteiras Andrade Gutierrez, Techint, Odebrecht, Queiroz Galvão, EBE (Grupo MPE), Engevix e também em empresas intermediárias envolvidas nos ilícitos investigados. Executivos dessas empreiteiras também foram coercitivamente conduzidos pela PF para prestarem depoimentos.

Foram cumpridas 2 prisões temporárias (Othon Luiz e Flavio Barra), 5 conduções coercitivas (Ricardo Marques, Fábio Gandolfo, Petrônio Júnior, Renato Abreu e Clóvis Primo) e 23 mandados de busca e apreensão.
O MPF requereu essas medidas após encontrar evidências que corroboram o conteúdo da colaboração de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, que revelou expansão do esquema de cartel da Petrobras para a Eletronuclear e indícios de pagamento de vantagens indevidas nos contratos para construção de Angra 3.

Apura-se o direcionamento de licitação e corrupção no contrato de construção de Angra 3 firmado com o Consórcio Angramon. Foram também reunidos indícios de que a Aratec, empresa de Othon Luiz, celebrava contratos fictícios com empresas que tinham a função de repassar vantagens indevidas pagas pela Andrade Gutierrez e Engevix em razão de contratos celebrados com a Eletronuclear. 

Até o momento, os indícios apontam que o presidente licenciado da Eletronuclear recebeu pelo menos R$ 4,5 milhões de propina. Há indicativos de que parte deste montante foi recebida em 12 de dezembro de 2014, mesmo após a prisão de executivos de grandes empreiteiras do país.

Segundo o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, “essa operação é um indicativo de que a corrupção no Brasil, conforme apontam os estudos, é endêmica e, por isso, precisamos da aprovação das 10 medidas contra a corrupção sugeridas pelo MPF.”

Na avaliação do procurador Deltan Dallagnol, “mais uma vez, surgem evidências da prática recente de crimes, praticados após a deflagração da operação. Isso é um sintoma da convicção de que os criminosos do colarinho branco têm de que alcançarão a impunidade. Mas as instituições estão aqui. Faremos tudo para a completa apuração dos fatos e a adequada punição dos criminosos.”

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oportunidade
Presidente do IBP defende formação profissional para 400...
10/04/25
Vitória PetroShow 2025
Noite dos Âncoras celebra o sucesso do Vitória Petroshow...
10/04/25
Energia Solar
Parque Solar da Acelen está com 50% das obras concluídas
10/04/25
Etanol
Enersugar estabelece meta de 1,7 milhão de toneladas par...
10/04/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy 2025 está com inscrições abertas
10/04/25
Internacional
Atvos fecha parceria com startup japonesa Tsubame BHB pa...
10/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow movimenta quase R$ 1 bilhão em negócio...
09/04/25
Vitória PetroShow 2025
Primeiro Dia do Vitória PetroShow 2025: Petrobras anunci...
09/04/25
Negócio
SBM Offshore assina contrato de Sale and Leaseback de US...
09/04/25
Gasoduto
Cabedelo: João Azevêdo entrega gasoduto e prepara municí...
09/04/25
Resultado
BRAVA Energia registra aumento de 80% na produção do pri...
09/04/25
Gás Natural
Naturgy debate perspectivas e desafios do setor de gás n...
09/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória PetroShow 2025 reforça protagonismo do Espírito ...
09/04/25
Biocombustíveis
MME participa de semana de reuniões técnicas sobre combu...
09/04/25
Combustíveis
ETANOL/CEPEA: Preços iniciam nova safra em recuperação
09/04/25
Meio Ambiente
"Mercado de carbono precisa ser mais transparente e aces...
09/04/25
Combustíveis
Entenda por que o preço dos combustíveis está variando c...
09/04/25
Bacia de Santos
Seagems amplia portfólio de serviços com instalação inéd...
09/04/25
Vitória PetroShow 2025
Exploração de novos blocos poderá triplicar reservas e d...
08/04/25
Evento
Espírito Santo projeta futuro da indústria de petróleo e...
08/04/25
Rio de Janeiro
Firjan e INFIS promovem 3º Seminário de Questões Tributá...
08/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22