O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, disse ontem (19/06) que a usina nuclear Angra 3, que terá suas obras reiniciadas ainda este ano; e uma quarta unidade a ser erguida no Nordeste, deverão utilizar combustível nuclear (ur
EletronuclearO secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, disse ontem (19/06) que a usina nuclear Angra 3, que terá suas obras reiniciadas ainda este ano; e uma quarta unidade a ser erguida no Nordeste, deverão utilizar combustível nuclear (urânio enriquecido a cerca de 3%) fabricado no Brasil, em vez do importado de países da Europa, como acontece com Angra 1 e Angra 2.
A informação foi dada durante a abertura do primeiro painel do Simpósio Anual da Seção Latino-Americana da American Nuclear Society (LAS/ANS), encerrado ontem no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca. Rio de Janeiro. De cordo com Ventura, o Brasil está se capacitando para poder fornecer o combustível, em uma fábrica localizada no município de Resende, e em outras unidades.
O secretário lembrou que o Brasil tem o terceiro maior potencial hidroelétrico do mundo, com 260 mil Megawatts, sendo que desse total, apenas 27% são aproveitados. Ele afirmou também que o Plano Nacional de Energia para 2030 prevê o aproveitamento de 180 mil Megawatts, sendo que os demais 80 mil Megawatts estão em terras indígenas ou reservas florestais; e que os 180 mil Megawatts estarão esgotados em 2030. Uma das soluções, portanto, na sua avaliação, será a utilização da geração não hidráulica, como a termoeletricidade que opere continuadamente. "Logo, haverá uma inserção estratégica de geração nuclear no país", afirmou.
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