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Analistas de petróleo ficam mais baixistas por dúvidas sobre acordo da Opep

Reuters, 31/07/2017
31/07/2017 13:13
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Analistas de petróleo reduziram suas estimativas para o preço da commodity em 2017 pelo sexto mês consecutivo em julho, citando preocupações sobre o nível de cumprimento de cortes de produção previstos em um acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que visa limitar a oferta, o que poderia prejudicar o reequilíbrio do mercado.

 

A Opep e parceiros, incluindo a Rússia, concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) até março de 2018.

A aderência ao pacto foi alta na primeira metade do ano, mas a Agência Internacional de Energia disse em seu último relatório que o cumprimento com os cortes caiu para 78 por cento em junho, ante 95 por cento em maio, com diversos países tendo produzido mais que o acordado.

O Equador, que é membro da Opep, optou por deixar o pacto e disse que tem planos de elevar gradualmente sua produção, em um movimento que analistas dizem que tem pouco impacto sobre a oferta em geral, mas pode afetar o sentimento do mercado.

"Os preços de longo prazo seguem baixos, e o maior risco é que alguns países da Opep não cumpram mais com os cortes tão estritamente como vinham fazendo até agora", disse o analista do Commerzbank, Carsten Fritsch.

Uma pesquisa com 33 analistas e economistas mostra que o Brent deve ficar em uma média de 52,45 dólares por barril em 2017, abaixo dos 53,96 dólares por barril estimados em junho.

Até o momento o Brent ficou em uma média de 52,12 dólares em 2017.

A pesquisa prevê que o preço médio do petróleo nos EUA deverá ser de 50,08 dólares por barril em 2017, queda ante 51,92 dólares na pesquisa de junho.

Os analistas também reduziram as projeções para 2018, com uma previsão de 54,51 dólares por barril para o Brent, queda ante 57,37 dólares na pesquisa de junho. Para o petróleo nos EUA a projeção é de 51,88 dólares, abaixo dos 55,20 dólares em junho.

"A verdade é simples: a Opep e a Rússia vão ter de lidar com o fato de que há uma alta na produção em outros lugares, diluindo seus esforços para reduzir a oferta. Nigéria, Líbia e o petróleo de xisto dos EUA, principalmente, destacam-se como os que estão compensando os esforços da Opep", afirma o analista do BNP Paribas, Harry Tchilinguirian.

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