Redação/Assessoria
A Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustível realiza, na quarta-feira, dia 6 de novembro, no Rio de Janeiro, o megaleilão da cessão onerosa, que se refere ao petróleo excedente de uma área da Bacia de Santos do pré-sal inicialmente explorada pela Petrobras. Segundo o sócio da KPMG da área de Energia e Recursos Naturais, Anderson Dutra, apesar da grande atratividade dos ativos ofertados e do baixo risco exploratório, as empresas entrantes que forem vencedoras na licitação terão alguns desafios com a operação no Brasil.
"Infraestrutura, regulação e tributação são os três pilares de desafios para os novos entrantes no país. O primeiro ponto diz respeito ao processo de manutenção e escoamento do óleo; o segundo sobre adaptabilidade às questões regulatórias como sistema de comunicação com o órgão reguladores e agilidade na concessão de licenças ambientais; e o terceiro refere-se à carga e complexidade tributária no país", explica.
No dia seguinte, ao leilão de cessão onerosa, o governo vai realizar também o leilão de partilha em 7 de novembro. "Vai ser um quebra-cabeça. Ainda não sabemos quem irá participar dos dois certames. Como são dois leilões seguidos, quem não for bem-sucedido no pregão do primeiro dia vai vir com força no Pré-sal", complementa.
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