A retomada da produção industrial, , ainda que moderada, indica uma possível reação à crise internacional e é um dos fatores que podem ter influenciado no aumento do consumo de energia em fevereiro. A análise é da Gerência de Previsão e Acompanhamento de Carga do Operador Nacional do Sist
Agência BrasilA retomada da produção industrial, , ainda que moderada, indica uma possível reação à crise internacional e é um dos fatores que podem ter influenciado no aumento do consumo de energia em fevereiro. A análise é da Gerência de Previsão e Acompanhamento de Carga do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
De acordo com dados divulgados ontem (2) pelo ONS, a carga de energia teve variação positiva de 4,9% em comparação com a de janeiro, subindo 0,7% em relação a fevereiro do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 2,2% em comparação a igual período anterior.
Apesar de alguns setores manterem a política de férias coletivas e paradas de manutenção como ações preventivas à desaceleração da demanda, técnicos do ONS mostram-se otimistas quanto à retomada da produção. Eles destacam também a recomposição do nível de estoques, em especial na indústria automobilística, motivada pela diminuição da carga de tributos na ponta do consumidor final.
A demanda por energia elétrica se manteve graças a setores industriais voltados para o mercado interno. As temperaturas elevadas, características do período, contribuíram ainda para o aumento da carga, principalmente nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, onde a taxa ficou em 6,3%, e Sul, onde foi de 6,4% em relação ao mês anterior.
Apenas o Subsistema Norte apresentou variação negativa da carga de energia em fevereiro (-2,1%) contra janeiro. O resultado foi atribuído à redução do gasto de energia de consumidores eletrointensivos, cuja produção é destinada ao mercado exterior. Em comparação com fevereiro do ano passado, o Boletim de Carga Mensal do ONS constatou variações negativas nos Subsistemas Nordeste (- 0,7%) e Norte (- 1,2%).
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