<P>A Anec alerta para a necessidade de uma dragagem emergencial para melhorar as condições de acesso ao porto antes de fevereiro, início da colheita da soja, principal produto da pauta de exportações do agronegócio brasileiro. O cálculo inclui ainda os gastos extras do setor por conta do paga...
Jornal do CommercioA Anec alerta para a necessidade de uma dragagem emergencial para melhorar as condições de acesso ao porto antes de fevereiro, início da colheita da soja, principal produto da pauta de exportações do agronegócio brasileiro. O cálculo inclui ainda os gastos extras do setor por conta do pagamento do demurrage, a sobreestadia dos navios no porto.
As exportações do complexo soja renderam US$ 17,9 bilhões no ano passado, aumento de 58% sobre a receita apurada em 2007. Paranaguá ainda é uma das principais vias de escoamento da soja produzida no Paraná e no Mato Grosso, os dois maiores produtores da oleaginosa, para grandes consumidores globais, como China e União Europeia.
Os cálculos da Anec, feitos com base nos dados do porto paranaense, apontam que os custos para fazer uma dragagem são menores que os prejuízos que seriam provocados por um encalhe. Uma embarcação que ficasse encalhada em Paranaguá implicaria prejuízos da ordem de US$ 61,2 milhões por dia (R$ 144,4 milhões na cotação a R$ 2,37), em virtude da não movimentação de cerca de 100 mil toneladas por dia no porto e dos gastos extras com o demurrage.
Já para a dragagem, o porto trabalha com um valor médio de R$ 6 por metro cúbico, para a retirada de 3,6 milhões de metros cúbicos de areia e sedimentos do canal, que resultaria em custo total de R$ 18 milhões.
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