Logística

Aeroporto de Cabo Frio é especializado em cargas para o setor petrolífero

O Aeroporto Internacional de Cabo Frio tem se especializado no transporte de produtos para indústria naval e do petróleo. Em evento promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), nesta terça-feira (10/05), o empresário Murilo Siqueira Junqueira, presidente da operadora


11/05/2004 03:00
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Desde o segundo semestre do ano passado, o Terminal de Cargas Aéreas Alfandegadas (Teca) do Aeroporto Internacional de Cabo Frio vem operando com vôos fretados e tem se especializado no transporte de produtos para indústria naval e do petróleo. Em evento promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), nesta segunda-feira (10/05), o empresário Murilo Siqueira Junqueira, presidente da operadora Costa do Sol, detentora da concessão de exploração do aeroporto, destacou os principais características do Teca de Cabo Frio.
Segundo o empresário a proximidade com a região de Macaé e a especialização em transporte de cargas subordinadas aos regimes do Repetro são os principais diferenciais para atrair cargas do setor petrolífero. "Nós estamos especializados nos regimes alfandegários usados nas cargas típicas do setor e além disso estamos subordinados à alfândega de Niterói, que também tem grande experiência neste tipo de regime, muito mais do que a alfândega do Rio", analisa Junqueira.
O empresário informa que o serviço de DAC (Documento Alfandegário Credenciado) que é o mais utilizado para a incorporação de bens às plataformas, por exemplo, não é oferecido no aeroporto do Galeão. Por outro lado, no Teca de Cabo Frio, não só há o serviço como as cargas que passam pelo regime DAC são liberadas em uma média de três dias. "Isso ocorre porque temos experiência em lidar com esta documentação", resume.
O Teca de Cabo Frio tem a capacidade de armazenamento e manuseio de cerca de 480 posições de palets de 1m por 1,2m de até 2 toneladas. "É um espaço pequeno, mas como liberamos as cargas em menos tempo, há muita rotatividade e capacidade de atender ao setor em que nos especializamos", ressalta Junqueira. Ainda segundo as estimativas do empresário, a redução de custo de operacional do Teca de Cabo Frio com relação ao Galeão é da ordem de 30%, sem considerar a transferência de um aeroporto para outro, o que fariam as tarifas baixarem ainda mais comparativamente.
O mercado em que o Teca de Cabo Frio poderia ser considerado o mais atraente na indústria petrolífera envolve o transporte de cargas urgentes e de grande valor agregado. O investimento da concessionário no terminal de cargas e em algumas adaptações do terminal de passageiros foi de R$ 1,6 milhão.
A secretaria de transportes do estado do Rio de Janeiro tem um projeto de ampliação da pista de aterrisagem e decolagem do Aeroporto de 1700 para 2650 metros. A obra, orçada em R$ 12 milhões, será feita com recursos da União, do estado e do município e está prevista para ser entregue no próximo verão. O objetivo da ampliação será viabilizar a operação de qualquer tipo de aeronave comercial.

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