Gás Natural

Acordo de gás com russos custará US$ 4,7 bi à vista aos ucranianos

Acordo sobre fornecimento de gás.

Valor Online
31/10/2014 10:56
Visualizações: 952

 

Ucrânia e Rússia fecharam nesta quinta-feira um acordo sobre fornecimento de gás que vai afastar a ameaça de falta do combustível na Europa neste inverno. Os ucranianos devem pagar cerca de US$ 4,7 bilhões à vista aos russos na negociação.
O acordo foi selado após meses de intensas negociações mediadas pela União Europeia, que depende da Rússia em mais de um terço de suas importações de gás, sendo que grande parte desse combustível passa pelo território ucraniano.
A Rússia havia fechado as torneiras do gás em junho e ameaçava parar o fornecimento nesse inverno caso a Ucrânia não pagasse uma dívida antiga. Autoridades europeias esperam que o acordo ajude a descongelar mais amplamente as relações entre Moscou e Kiev.
"Foram negociações difíceis, mas muito profissionais", disse o chefe de energia da União Europeia, Günther Oettinger, que mediou as negociações. "É também uma contribuição para o desanuviamento entre a Rússia e a Ucrânia", afirmou.
Sob os termos acordados nesta quinta-feira, a Ucrânia vai garantir o pagamento para a Rússia em troca de fornecimento de gás até março. Serão US$ 3,1 bilhões para resolver algumas pendências junto ao monopólio do gás russo OAO Gazprom mais um pagamento antecipado adicional de US$ 1,6 bilhão para as entregas de gás de novembro e dezembro, totalizando US$ 4,7 bilhões.
A Gazprom informou em comunicado que considera o acordo como o "início de um novo capítulo, mais construtivo, nas relações de gás entre a União Europeia, a Rússia e a Ucrânia".
A disputa atual foi desencadeada depois que a Rússia praticamente dobrou de preço de gás da Ucrânia em abril, após a destituição do governo pró-Kremlin que governava a Ucrânia. Gazprom cortou as entregas para a Ucrânia em julho, por causa do tamanho das contas de gás em atraso de Kiev, aumentando os temores de uma repetição de conflitos semelhantes em 2006 e 2009, quando houve escassez de gás natural na Ucrânia e em vários outros países da Europa.
O gás russo responderam por 39% das importações de gás natural da União Europeia no ano passado, com cerca de metade desses suprimentos passando por dentro da Ucrânia.

Ucrânia e Rússia fecharam nesta quinta-feira um acordo sobre fornecimento de gás que vai afastar a ameaça de falta do combustível na Europa neste inverno.

Os ucranianos devem pagar cerca de US$ 4,7 bilhões à vista aos russos na negociação.

O acordo foi selado após meses de intensas negociações mediadas pela União Europeia, que depende da Rússia em mais de um terço de suas importações de gás, sendo que grande parte desse combustível passa pelo território ucraniano.

A Rússia havia fechado as torneiras do gás em junho e ameaçava parar o fornecimento nesse inverno caso a Ucrânia não pagasse uma dívida antiga.

Autoridades europeias esperam que o acordo ajude a descongelar mais amplamente as relações entre Moscou e Kiev.

"Foram negociações difíceis, mas muito profissionais", disse o chefe de energia da União Europeia, Günther Oettinger, que mediou as negociações. "É também uma contribuição para o desanuviamento entre a Rússia e a Ucrânia", afirmou.

Sob os termos acordados nesta quinta-feira, a Ucrânia vai garantir o pagamento para a Rússia em troca de fornecimento de gás até março. Serão US$ 3,1 bilhões para resolver algumas pendências junto ao monopólio do gás russo OAO Gazprom mais um pagamento antecipado adicional de US$ 1,6 bilhão para as entregas de gás de novembro e dezembro, totalizando US$ 4,7 bilhões.

A Gazprom informou em comunicado que considera o acordo como o "início de um novo capítulo, mais construtivo, nas relações de gás entre a União Europeia, a Rússia e a Ucrânia".

A disputa atual foi desencadeada depois que a Rússia praticamente dobrou de preço de gás da Ucrânia em abril, após a destituição do governo pró-Kremlin que governava a Ucrânia. Gazprom cortou as entregas para a Ucrânia em julho, por causa do tamanho das contas de gás em atraso de Kiev, aumentando os temores de uma repetição de conflitos semelhantes em 2006 e 2009, quando houve escassez de gás natural na Ucrânia e em vários outros países da Europa.

O gás russo responderam por 39% das importações de gás natural da União Europeia no ano passado, com cerca de metade desses suprimentos passando por dentro da Ucrânia.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Margem Equatorial
Rio-Macapá: novas fronteiras levam à região Norte
12/11/25
COP30
Petrobras e BNDES lançam primeiro edital do ProFloresta+...
12/11/25
Evento
ANP participa de conferência de Geofísica Sustentável, d...
12/11/25
Pré-Sal
PPSA aguarda decisão sobre aumento de participação da Un...
12/11/25
Bacia de Campos
PRIO assume operação do Campo de Peregrino com aquisição...
12/11/25
COP30
Portaria sobre embarcações sustentáveis entra em consult...
12/11/25
COP30
Eficiência energética é essencial para desacoplar cresci...
12/11/25
COP30
Embrapii abre chamada pública para capacitação de grupos...
12/11/25
PD&I
União de expertises
12/11/25
Gás Natural
GNLink e Bahiagás firmam contrato para levar gás natural...
11/11/25
Pré-Sal
P-79 deixa estaleiro na Coreia do Sul rumo ao campo de B...
11/11/25
Amazonas
Petrobras e Amazônica Energy firmam primeiro contrato pa...
11/11/25
Refino
Complexo de Energias Boaventura terá unidades de refino ...
11/11/25
COP30
Soluções baseadas na Natureza: mitigar mudanças climátic...
10/11/25
Combustíveis
Etanol registra alta na primeira semana de novembro, apo...
10/11/25
Brandend Content
Oil States participa da OTC Brasil 2025 e reforça seu co...
07/11/25
Resultado
Lucro líquido da Petrobras chega a US$ 6 bilhões no terc...
07/11/25
ANP
XIII Seminário de Segurança Operacional e Meio Ambiente ...
07/11/25
Indústria Naval
Transpetro lança licitação para contratação de navios de...
07/11/25
COP30
Embrapii participa de atividades sobre inovação na indústria
07/11/25
ANP
Combustível do Futuro: ANP fará consulta e audiência púb...
07/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.