<P>A Associação Brasileira de Terminais Líquidos (ABTL) deve concluir até o início de junho o pré-projeto para a ampliação do píer da Alemoa no Porto de Santos. A expectativa da entidade é que a obra — prevista para ser realizada a partir de uma Parceria Público-Privada (PPP) — possa ...
A Tribuna - SPA Associação Brasileira de Terminais Líquidos (ABTL) deve concluir até o início de junho o pré-projeto para a ampliação do píer da Alemoa no Porto de Santos. A expectativa da entidade é que a obra — prevista para ser realizada a partir de uma Parceria Público-Privada (PPP) — possa ser licitada ainda no segundo semestre deste ano.
A ampliação tem como objetivo suprir as deficiências para o escoamento de granéis líquidos do complexo portuário. O empreendimento é considerado fundamental para aumentar o escoamento de líquidos no complexo portuário e atender as demandas do comércio internacional.
A nova estrutura servirá ainda para diminuir os impactos sofridos pelos exportadores no que tange a profundidade do Canal do Estuário, fator limitante para a atração de grandes navios.
‘‘Houve uma reunião entre a associação (ABTL) e a Codesp, durante a Feira Intermodal, onde tratamos deste assunto e reconfirmamos o nosso interesse em participar do empreendimento’’, disse o diretor-técnico da ABTL, Mike Sealy.
De acordo com ele, a minuta do termo de concordância está sendo finalizada pelo departamento jurídico da associação. O documento será, posteriormente, remetido à Codesp.
‘‘Já contratamos, inclusive, a empresa responsável pelo estudo de viabilidade técnica do projeto. A idéia é poder acertar os últimos detalhes o mais rápido possível para que essa licitação possa ser aberta no segundo semestre. E, quem sabe, possamos iniciar as obras em 2008’’.
Capacidade - Pela proposta, a ABTL irá custear a construção de mais dois berços no píer da Alemoa (5 e 6), que já conta com quatro berços; um deles de uso exclusivo da Petrobras.
Os dois novos berços deverão ter 250 metros de comprimento e capacidade para receber navios que transportem até 80 mil toneladas cada um. Para atender o potencial estimado, os novos pontos terão de ter profundidade de, pelo menos, 11 metros.
O valor dispendido na obra ainda não foi definido e só deve ser conhecido quando o pré-projeto de ampliação estiver concluído.
A forma de ressarcimento dos valores investidos pelas empresas para a obra também não foi acertada.
Fonte: A Tribuna - SP
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