Redação TN Petróleo/Assessoria
O Conselho de Hidrogênio participou de reunião com o Ministério de Minas e Energia para definição das diretrizes do Programa Nacional de Hidrogênio
A Resolução no 6/2021 do Conselho Nacional de Política Energética determinou ao Ministério de Minas e Energia que, em cooperação com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações e Desenvolvimento Regional e com a Empresa de Pesquisa Energética, elabore proposta de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio, que devem observar: o desenvolvimento do mercado de hidrogênio no Brasil e a inserção internacional do País em bases competitivas; o hidrogênio como um dos temas prioritários para investimentos em PD&I; a importância do hidrogênio como vetor energético de baixo carbono; o interesse na cooperação internacional; a diversidade de fontes energéticas disponíveis no País para a produção de hidrogênio; a diversidade de aplicações do hidrogênio na economia; o potencial de demanda interna e para exportação de hidrogênio e a liderança do Brasil no tema "Transição Energética" no Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia.
A execução dos trabalhos inclui reuniões com empresas e entidades de classe, tendo a primeira delas ocorrido no dia 05 de julho, quando a ABIMAQ foi representada por Marcelo Veneroso (foto) - Coordenador do recém-criado Conselho de Mercado de Hidrogênio e Alberto Machado - Diretor Executivo.
O evento foi coordenado pelo MME, representado por Carlos Alexandre Príncipe – Diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético e Agnes Maria da Costa – Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Regulatórios. Participou ainda o presidente da EPE - Thiago Barral e demais representantes dos ministérios envolvidos, que apresentaram detalhes do Programa que está estruturado em seis eixos que incluem: desenvolvimento de tecnologia, desenvolvimento de recursos humanos, planejamento energético, arcabouço legal e regulatório, crescimento de mercado e competitividade e colaboração internacional.
Em sua participação pela ABIMAQ, Marcelo Veneroso destacou a importância do Plano e a necessidade da inclusão em toda a cadeia de valor, envolvendo tecnologia, engenharia, fabricação de máquinas e equipamentos, como oportunidade para o desenvolvimento da economia nacional.
Alberto Machado acrescentou que a inclusão do Brasil da cadeia de valor é fundamental para que, no mercado do hidrogênio, o Brasil não se torne apenas exportador de mais uma commodity de baixo valor agregado e sim atue como importante ator no fornecimento de tecnologia e de bens e serviços para os mercados nacional e internacional.
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